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Uma das características do gênero Eucalyptus é sua elevada capacidade de brotação, a qual ocorre mesmo em espécies que não apresentam o lignotuber. Este fato possibilita a condução e colheita do povoamento em sucessivas rotações com um único custo de implantação. Fisiologicamente, as brotações são resultantes da interrupção do fluxo de auxina produzida na região apical, cujo desenvolvimento e crescimento apresenta relação íntima com as reservas de hidratos de carbono armazenados na região do sistema radicular. Este processo químico induz modificações anatômicas na região do câmbio que favorecem o desenvolvimento dos novos brotos. Embora os fatores que afetam a produtividade na primeira rotação estejam melhor caracterizados, nas rotações subseqüentes ainda há escassez de informações, e estes fatores, em sua maioria, são contraditórios. PEREIRA & BRANDI (1981), citam que as indefinições nas práticas de manejo associadas às altas porcentagens de falhas têm contribuído para a queda de produtividade das brotações. BALLONI (1981), revisando os fatores que afetam a brotação, cita que sobrevivência das touças e o crescimento dos brotos podem ser influenciados tanto por fatores biológicos e ambientais, como por fatores silviculturais, os quais são, em muitos casos, passíveis de alterações através de técnicas especiais de manejo. O conhecimento desses fatores e a adoção de técnicas capazes de atenuá-los ou manejá-los corretamente, propiciarão em futuro próximo a manutenção da produtividade sustentada e, conseqüentemente, a redução dos investimentos em reforma de florestas após 2 ou 3 rotações. Com objetivo de estabelecer práticas adequadas de manejo das brotações nas condições operacionais da Cia. Suzano, foram instaladas parcelas de campo para caracterização dos fatores que afetam a brotação em povoamentos de E. grandis e E. saligna. |
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