Resumo:
O ciclo de aproveitamento comercial de uma floresta de eucalipto por vezes atinge até à 3ª rotação. Contudo, a baixa produtividade do plantio e a possibilidade de utilização de material genético de qualidade superior ao atual têm levado diversas empresas a reformarem os seus povoamentos antes do final do ciclo. Ou mesmo, quando atingido esse final torna-se necessário o preparo da área para outros plantios. MORO et alii (1988) consideram o preparo do solo com significativo para o sucesso do novo plantio. Nas áreas de reforma a necessidade do rebaixamento de tocos é a operação de maior custo, condicionando o tipo de equipamento a ser utilizado a seguir. Alguns métodos de preparo do solo possibilitam o recobrimento dos tocos, porém exigem “um intenso e custoso trabalho de conservação do solo”. Isto devido ao fato de que a formação de camalhões deixa sulcos que coletam e conduzem a água das chuvas intensificando os problemas de erosão (WADOUSKI et alii, 1988). O realinhamento do plantio elimina essa desvantagem, mas tem como conseqüência a necessidade do rebaixamento de tocos. Este trabalho teve como objetivo quantificar os rendimentos operacionais e estabelecer a viabilidade técnica do equipamento BET F21 desenvolvido para o rebaixamento de tocos em áreas de reforma de povoamentos florestais. Este equipamento procura ser uma alternativa à utilização da lâmina Rome K/G e do rebaixamento com moto-serra, operações de alto custo e grande esforço físico acompanhado de baixo rendimento operacional, no caso de moto-serras.