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Poucos têm sido os trabalhos conduzidos com Araucária angustifolia (Bert) O. Ktze, com vistas a determinação da variação genética intra e interpopulacionais. Trabalhos desta natureza são importantes para o desenvolvimento de um programa de melhoramento com a espécies. Segundo WRIGHT (1964), dentro de uma espécie com ampla área de distribuição natural, as diferenças genéticas entre populações geograficamente distintas são maiores que as existentes entre progênies de um determinado povoamento. A espécie em foco, pela sua ampla área de distribuição natural (de 20º a 30º de latitude Sul), tem sido objeto de alguns estudos que evidenciam a existência dessa variação. GURGEL & GURGEL FILHO (1964), trabalhando com sementes de 3 origens distintas, em Santa Rita do Passa Quatro – SP., encontraram diferenças significativas entre as procedências estudadas, aos 8,5 anos, concluindo que provavelmente existam raças geográficas em Araucária angustifolia. Estes mesmos autores (s.d.), em trabalho conduzido em Três Barras – SC., com sementes de 23 origens, que abrangeu praticamente toda a zona de ocorrência natural da espécie, verificaram pelos resultados obtidos aos 1,5 anos de idade, evidências da existência de raças geográficas na espécie. BALDANZI; RITTERSHOFER & REISSMAM (s/d), em teste de procedência instalado em Rio Negro – PR., com dados obtidos aos 5 anos de idade, constataram diferenças significativas entre as 12 procedências estudadas, para altura e diâmetro das plantas, evidenciando uma vez mais a existência de raças geográficas. O presente trabalho visa, utilizando-se de procedências bastante distintas, escolhidas na principal área de ocorrência natural da espécie, obter informações sobre: a) Variação genética entre e dentro de populações; b) Com base nestes parâmetros, obter informações sobre a estrutura genética das populações, dando subsídios ao estabelecimento de uma estratégia de melhoramento para a espécie. |
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