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A adoção de um sistema racionalizado na produção de mudas torna-se imprescindível quando o material disponível, possivelmente com boas qualidades genéticas, é escasso para a experimentação. Normalmente é empregado para ensaios de progênies e procedências de sementes. O sistema ora proposto não envolve nada de extraordinário, guiando-se as operações envolvidas na produção de mudas apenas pelo bom senso. Se o analisarmos por um ângulo, verificar-se-á que sua simplicidade e eficiência fornecerão os resultados desejados, como já tem sido observado. Entretanto, por outro lado, por que isso ocorra, muita atenção, dedicação e paciência são requeridas, visto que o sistema baseia-se fundamentalmente no objetivo de aproveitamento máximo das mudas pelo método de repicagem gradual que, neste caso, é um processo mais demorado e criterioso. Deve-se ainda ressaltar que, devido ao fato de todo o material ser repicado (exceto as plântulas anormais), o sistema permite futuramente trabalhar com toda a variabilidade genética existente do material. Isto implica, portanto, em não seleção das plântulas repicadas, não acarretando deste modo um “estreitamento” da base genética do material estudado, fato este que ocorre normalmente quando o método de seleção de plântulasa serem repicadas é empregado. Entretanto, para o plantio no campo, a seleção e agrupamento de mudas (por classes de desenvolvimento), com descarte apenas das anormais, podem ser efetuados. |
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