Resumo:
O estado de São Paulo absorve 40% (5,2 milhões de toneladas) do total de óleo combustível consumido no país. Dada à necessidade de se reverter a tendência da matriz energética estadual, a qual nos últimos 15 anos vem apresentando participação crescente dos derivados de petróleo em detrimento de outras fontes primárias de energia, faz-se mister diagnosticar as reais possibilidades da biomassa florestal como sucedâneo do óleo combustível. Nessas condições, duas incógnitas precisam ser levantadas e dimensionadas: a demanda atual e futura do óleo combustível e a disponibilidade física atual e futura de biomassa equivalente, visando, assim, avaliar possíveis saldos no transcurso de um dado período.