Resumo:
Editorial: Após a crise financeira internacional que desestabilizou a economia em 2009, cerca de 200 países podem desenhar, em Copenhague, o futuro do planeta. As negociações, a partir da COP 15, colocarão em xeque a economia de livre mercado, esboçando um novo modelo econômico global, com foco no valor do meio ambiente. Esse futuro é promissor para o Brasil. O País se favorece por ser uma economia de baixo carbono e, do ponto de vista ambiental, já é considerado um exemplo a ser seguido. Também é promissor para o setor de celulose e papel que, com suas florestas plantadas, demonstra ao mundo que é possível criar um sistema industrial economicamente competitivo, ecologicamente correto e, ainda, com um balanço positivo de emissões de carbono. Nessa nova ordem econômica, mecanismos para compensar a emissão de poluentes e outros instrumentos de política climática devem embasar-se em metas ambiciosas, viabilizadas no presente e comprometidas com o futuro. Porém, esses mecanismos e instrumentos precisam ser entendidos como alternativas provisórias para a adaptação dos países em direção a uma economia de baixo carbono. Manter o planeta saudável para as próximas gerações só será possível se houver uma transformação estrutural. O novo modelo econômico terá sucesso se favorecer a preservação da vida, por Elizabeth de Carvalhaes - Presidente executiva da Bracelpa