Resumo:
A preocupação com a qualidade dos alimentos e as questões ambientais globais, ligadas às perspectivas de mudanças climáticas, como a destruição das florestas, chuvas ácidas e efeito estufa, no final dos anos 80, extrapola o ambiente acadêmico e das instituições. O conceito de que o crescimento econômico deve conciliar com conservação dos recursos naturais já era consenso para a sociedade. Assim, os consumidores mais conscientes e preocupados com a qualidade de vida, passam a interferir no sistema de produção agrícola, demandando produtos comprovadamente mais sustentáveis e saudáveis. Neste contexto, surgem diversos movimentos em prol da agricultura sustentável, fazendo surgir diversas definições sobre o tema. Mas, o que é agricultura sustentável? De um modo geral, ao analisar as definições, todas expressam a necessidade de se estabelecer um novo padrão produtivo, que utilize, de forma mais racional, os recursos naturais e mantenha a capacidade produtiva no longo prazo. Sabe-se que a atividade agrícola praticada com técnicas agroecológicas (orgânica, biodinâmica, natural, ecológica) é uma alternativa viável, sustentável e aumenta a competitividade do agricultor, sobretudo o agricultor familiar. O caderno de educação ambiental “agricultura sustentável” apresenta, de forma clara e objetiva, algumas definições sobre o tema, as diferentes vertentes da agricultura sustentável e as principais práticas de produção e comercialização agroecológicas. Com as recomendações de diversos órgãos internacionais, fica evidente que as políticas voltadas à adoção de métodos de produção mais sustentáveis podem desenvolver novos mercados, melhorar a renda e garantir a segurança alimentar da população. Apresentado por Helena Carrascosa Von Glehn - Coordenadora de biodiversidade e recursos naturais.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em 10 capítulos: 1 - Introdução; 2 - Desenvolvimento Sustentável; 3 - A Agricultura Sustentável; 4 - Agroecologia; 5 - O Solo e as Principais Práticas de Manejo Agroecológico; 6 - Sistemas Agroflorestais; 7 - Mudança do Sistema Convencional para o Sistema Orgânico; 8 - Garantia da Qualidade Orgânica nos Produtos; 9 - Comercialização de Produtos Orgânicos; 10 - Recomendações de Órgãos Internacionais.