Resumo:
Embora espécies nativas tenham sido demandadas para plantios nos últimos anos no Brasil, estudos detalhados com as mesmas são escassos. A propagação vegetativa constitui ponto de estrangulamento no melhoramento, não apenas por capturar toda a variabilidade genética na descendência, levando a maiores ganhos genéticos, como por constituir alternativa de produção de sementes precocemente, às espécies que produzem sementes a partir de 20 anos de idade, como o pinheiro-do-paraná e a castanha-do-brasil. Por outro lado, a enxertia produz indivíduos com menor altura, o que facilita a coleta de sementes, mas com menor comprimento do fuste comercial que os resultantes de propagação via sementes. O objetivo deste trabalho foi analisar os resultados de diversos tipos de enxertia, com estas meliáceas e outras espécies.