Resumo:
O presente estudo avalia o crescimento inicial e a sobrevivência de 19 espécies indígenas do Estado do Paraná e doze espécies exóticas estabelecidas no município de Quedas do lguaçu, sudoeste do Estado do Paraná, em Latossolo Roxo distrófico, no espaçamento de 3m x 3m. A avaliação do comportamento de 31 espécies testadas, aos doze meses de idade, revela a superioridade da acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) e bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), que apresentaram valores médios de 3,19m, 100% e 2,62m, 84%, respectivamente, para altura e sobrevivência de plantas. Merecem destaque, também, pelo bom desempenho em altura e sobrevivência de plantas, bracatinga-de-campo-mourão (Mimosa flucculosa Bukart) com 2,49m e 76%; cinamomo-sombrinha (Melia azedarach L.) com 2,43m e 100%, e, ainda, Casuarina equisetifolia Forst. & Forst. (1,98m e 100%), Eucalyptus dunnii Maiden (1,98m e 86%) e Casuarina cunninghamiana (L.) Miq. (1,97m e 98%). A canafístula (Peltophorum dubium (Spreng. Taub.), Liquidambar styraciflua L., Grevillea robusta A.Cunn. e jacarandá (Dalbergia brasiliensis Vogel), que apresentaram crescimento em altura acima da média, possuem madeira valiosa e são consideradas como espécies promissoras e alternativas para programas de reflorestamento. Nenhum dos 36 tratamentos testados mostrou evidências de susceptibilidade a baixas temperaturas, no inverno de 1985.