Resumo:
O estado de Minas Gerais apresenta condições climáticas favoráveis à produção de fruteiras temperadas, já sendo cultivadas com sucesso em algumas microrregiões. A cultura do pessegueiro é uma das espécies que tem grande potencial de produção em algumas regiões do Estado. Por ser de alta rentabilidade, essa cultura é uma boa opção para os produtores que buscam alternativas para diversificar sua propriedade. No entanto, o pessegueiro pode ser afetado por diversas doenças, principalmente aquelas provocadas por fungos, que causam podridões pós-colheita, responsáveis por perdas significativas na qualidade e/ou na quantidade dos produtos agrícolas, durante as etapas de comercialização. Essas perdas podem oscilar entre 10% e 50%, segundo Alvarez e Nishijima (1987); Wilson et al. (1994) e Benato (1999). Entre os microrganismos associados às podridões pós-colheita de frutos de pessegueiro, destacam-se os fungos Monilinia fructicola e Rhizopus spp., que são considerados os de maior incidência (MARTINS; AMORIM, 2005). O controle dessas doenças pós-colheita baseia-se em uma série de medidas preventivas, iniciando em pré-colheita, como sanitização do pomar, e continuando na pós-colheita, que inclui o tratamento químico dos frutos (FORTES; BETTIOL, 1997; BLEICHER, 1997).