Resumo:
O eucalipto é cultivado para os mais diversos fins, tais como, papel, celulose, lenha, carvão, aglomerado, serraria, óleos para indústrias farmacêuticas, mel, ornamentação e quebra-vento, entre outros. A importância da cultura do eucalipto para o Brasil pode ser avaliada pela participação do setor florestal na economia do país. Inicialmente, apoiado por incentivos fiscais ao reflorestamento, e também pelos Programas Nacionais de Siderurgia a Carvão Vegetal e de Celulose e Papel, o setor responde atualmente por 4% do PIB (produto interno bruto), setecentos mil empregos diretos e dois milhões de empregos indiretos. Adicionalmente, a contínua expansão do setor florestal brasileiro, baseado em plantações, principalmente com eucaliptos, possibilita a exportação de US$ 2 bilhões por ano (Silva, 1997). A área estimada das plantações com eucaliptos no Brasil é de 2,9 milhões de ha. O eucalipto é atacado por vários patógenos, principalmente fungos, desde a fase de viveiro até os plantios adultos. Geralmente, os problemas são observados nas plantações, ocorrendo nos mais variados locais, espécies e épocas do ano. A solicitação contínua de informações por parte de produtores e empresas sobre a identificação e o controle de doenças, motivaram a elaboração de uma publicação mais específica para a região sul do Brasil. Ela visa auxiliar no melhor conhecimento dos problemas bióticos e abióticos inerentes ao eucalipto nessa região e no estabelecimento de estratégias adequadas de controle.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em oito capítulos: 1 - Introdução; 2 - Doenças em viveiros; 3 - Doenças em plantações: tronco e hastes; 4 - Doenças secundárias em plantações: tronco e hastes; 5 - Doenças em plantações: folhagem; 6 - Doenças secundárias em plantações: folhagem; 7 - Complexos etiológicos; 8 - Problemas abióticos;