Resumo:
Os viveiros florestais, mesmo os mais tecnificados, estão sujeitos à ação de microrganismos patogênicos, em função das condições ambientes relatadas anteriormente. Vários aspectos devem ser considerados visando impossibilitar ou dificultar a entrada e o estabelecimento de patógenos. A escolha do local, o sombreamento, a irrigação, a drenagem, o substrato utilizado e sua adubação, a proximidade das mudas e o cultivo contínuo da mesma espécie, são fatores que poderão favorecer a instalação e o desenvolvimento de doenças foliares e radiculares. Para que se tenha sucesso na produção de mudas, é necessário especial atenção aos fatores responsáveis pelo desenvolvimento de doenças. As práticas culturais utilizadas no controle de doenças visam modificar, alterar as condições micro e mesoclimáticas que irão atuar sobre o patógeno e também reduzir o inóculo a níveis aceitáveis. Melhorar as condições de cultivo das mudas fortalece o sistema de defesa, tornando- as menos suscetíveis às doenças. O equilíbrio microbiológico de um ambiente pode ser modificado por práticas culturais que causam efeitos na inibição ou estímulo da atividade dos microorganismos. A integração de diferentes métodos de controle de doenças aumenta a chance de sucesso no controle, mais que a utilização de um único método isoladamente. As práticas culturais utilizadas no controle de doenças visam modificar as condições micro e mesoclimáticas e alterar o nível de inóculo; estas têm uma influência significativa na incidência e severidade das doenças. Este trabalho tem como objetivo discutir e apresentar sugestões nos aspectos relacionados ao manejo de doenças em viveiros florestais.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em 15 capítulos: 1 - Introdução; 2 - Local; 3 - Separação das mudas; 4 - Recipientes; 5 - Substrato; 6 - Irrigação; 7 - Seleção de mudas; 8 - Estresse; 9 - Drenagem; 10 - Sombreamento; 11 - Transplantio; 12 - Densidade de semeadura; 13 - Rustificação; 14 - Monitoramento; 15 - Conclusões.