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Composição e estrutura de uma floresta ombrófila densa ao longo de um gradiente altitudinal na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais

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dc.contributor.advisor Fontes, Marco Aurélio Leite
dc.contributor.author Pompeu, Patrícia Vieira
dc.date.accessioned 2013-10-11T13:16:27Z
dc.date.available 2013-10-11T13:16:27Z
dc.date.issued 2011-02-18
dc.identifier.citation POMPEU, P. V. Composição e estrutura de uma floresta ombrófila densa ao longo de um gradiente altitudinal na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais. 2011. 105 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. 2011. pt_BR
dc.identifier.uri http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/4450
dc.description Dissertação de Mestrado defendida na Universidade Federal de Lavras pt_BR
dc.description.abstract Com este trabalho objetivou-se a descrever e analisar a composição florística e a estrutura fitossociológica ao longo de um gradiente altitudinal (1500 a 2100 m s.n.m.) de uma Floresta Ombrófila Densa Altomontana, localizada em Itamonte- MG, região integrante da APA Serra da Mantiqueira. Para o levantamento, distribuíram-se 60 parcelas de 400 m2 equitativamente nas altitudes de 1500, 1700, 1900 e 2100 m, totalizando 2,4 ha, em que todos os indivíduos arbóreos com CAP ≥ 15,7 cm foram marcados, identificados e registrados em suas alturas e CAP. A descrição da estrutura horizontal de cada comunidade foi realizada com base nos seguintes parâmetros fitossociológicos: densidade, dominância, frequência e valor de importância. A diversidade de espécies foi determinada pelo índice de diversidade de Shannon e computou-se a equabilidade de Pielou. As cotas altitudinais foram comparadas pelos gráficos de riqueza e diversidade, índice de similaridade de Sorensen associado à dendrograma de similaridade e DCA. As médias de densidade e soma de áreas basais por parcela foram testadas pelo teste de Tukey. Para todas as cotas, foram identificadas 200 espécies pertencentes a 97 gêneros e 50 famílias, das quais se destacou a família Myrtaceae, com 31 espécies, seguida de Lauraceae (19) e Melastomataceae (15). Foram amostrados 4945 indivíduos, sendo também a família Myrtaceae a mais representada, com 1510 indivíduos. O índice de diversidade de Shannon e a equabilidade de Pielou foram de 4,20 nats/indivíduo e 0,79, respectivamente. Observou-se uma diminuição da riqueza e diversidade com a elevação altitudinal. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e o dendrograma mostraram um gradiente existente entre as cotas de altitude, com forte substituição de espécies. Confirmou-se a hipótese inicial de existência de uma alta diversidade β local. Já as mudanças na estrutura da vegetação mostraram-se menos perceptíveis. Comparados à literatura, os resultados sugerem, para as florestas montanas brasileiras, uma maior diversidade β nos gradientes altitudinais localizados nas maiores altitudes, em que ambientes mais “severos” condicionam maior especialização das espécies e, por conseqüência, o surgimento de seus habitats preferenciais. O trabalho reforça a importância das florestas altimontanas para a conservação da diversidade biológica. pt_BR
dc.description.abstract This study aimed to describe and analyze the floristic composition and phytosociological structure along an altitudinal gradient (1500 to 2100 ma.s.l.) in an Upper Montane Cloud Forest located in Itamonte, Minas Gerais. This region is placed in the Environmental Protected Area named Serra da Mantiqueira. For the survey, 60 plots of 400 m2 were evenly distributed across the altitudes of 1500, 1700, 1900 and 2100 m, totaling 2.4 ha. All trees with circunference at breast height (CBH) above or equal to 15.7 cm were tagged, identified, and had their heights and CBH recorded. The description of the horizontal structure of each community was carried using the following phytosociological parameters: density, dominance, frequency, and importance value. Species diversity was determined by the Shannon’s diversity index and Pielou equitability. The altitude quotas were compared through the graphics of richness and diversity, Sorensen similarity indices associated with dendrogram and DCA. The average density and sum of basal area per plot were tested using the Tukey test. For all quotas analyzed, 200 species belonging to 97 genera and 50 families were identified. Among them, the Myrtaceae family was emphasized, presenting 31 species followed by Lauraceae (19) and Melastomataceae (15). A total of 4945 individuals were sampled and the Myrtaceae family was also the most represented, with 1510 individuals. The Shannon’s diversity index and the Pielou equitability index were 4.20 nats / individual and 0.79, respectively. There was a decrease in richness and diversity with increasing altitude. Greater similarities were found among quotas located closer toeach other. The DCA and the dendrogram showed a gradient between the altitudequotas with high species substitution. Therefore, the initial hypothesis of the existence of a local high β diversity was confirmed. However, the changes in vegetation structure were less noticeable. Compared to literature, the results suggest that for the Brazilian montane forests, a higher β diversity in altitudinal gradients located at higher altitudes, where more “severe” environments provide conditions for the specialization and, subsequently, the emergence of their favored habitats. Finally, this study highlights the importance of the Upper Montane Cloud Forest for the conservation of biological diversity. pt_BR
dc.format 105 folhas pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Universidade Federal de Lavras pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Silvicultura::Dendrologia e fitossociologia pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Manejo florestal::Manejo de florestas inequiâneas pt_BR
dc.title Composição e estrutura de uma floresta ombrófila densa ao longo de um gradiente altitudinal na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR

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