Usando um arquivo de dados com 504 indivíduos arbóreos pertencentes à regeneração
natural (de 30 cm em altura e DAP < 5 cm), foram testados dez modelos alométricos, sendo
cinco logarítmicos e cinco não lineares para estimar a biomassa seca total de mudas em pé. Os
dados foram coletados de forma destrutiva, na região de Manaus (AM), em um sítio de
floresta de terra-firme sobre platôs de latossolo amarelo, atingido por tempestades convectivas
no ano de 2005. Os micro sítios criados pela passagem do distúrbio permitiram a coleta de
indivíduos que chegaram a área após o evento, evitando a coleta de indivíduos com mais de 5
anos. O arquivo de dados foi dividido nas diferentes categorias de tamanho; categoria RN 1
(de 30 a 50 cm em altura), RN 2 (de 50 a 100 cm em altura), RN 3 (de 100 a 200 cm em
altura), RN 4 (de 200 cm em altura e < 5 cm DAP) e 38 indivíduos de Goupia glabra Aubl.
(cupiuba) pertencentes ao arquivo (4cat). O material foi seco em estufa a 65°C até atingir peso
constante e moído até a consistência de pó. Para todo o arquivo de dados seis modelos
estimam precisamente o peso, para RN 1 nenhum modelo, RN 2 oito modelos, RN 3 seis
modelos, RN 4 um modelo e para o arquivo de dados de cupiuba dois modelos, sendo o
afastamento entre a média observada e estimada menor que 5%. O uso de todo o arquivo de
dados é mais consistente que o uso de equações para as diferentes categorias de tamanho. Para
todo o arquivo de dados o modelo não linear com apenas uma variável independente, o
diâmetro de colo, apresenta resultados tão consistentes e precisos quanto os modelos que
incluem a variável altura total. Os indivíduos das categorias RN 1 e RN 2 não foram
compartimentados, a RN 3 foi dividida em raízes e parte aérea e a RN 4 em raízes, caule e
folhas. Os teores médios de carbono para as diferentes categorias e seus diferentes
compartimentos são os seguintes: RN 1 e RN 2 (45,25% ± 0,07), RN 3 raízes (41,84% ± 0,10)
e parte aérea (47% ± 0,05), RN 4 raízes (44,77% de ± 0,11), caule (46,05% ± 0,06) e folhas
(47,37% ± 0,08). As médias ponderadas para esses teores são: RN 3 (46,05% ± 0,06), RN 4
(46,15% ± 0,07) e 4 cat (46,04% ± 0,07), todos a um IC 95%. Não foi possível pelo método
de covariância (variáveis dummy) o uso de uma única equação para estimar biomassa seca
total das diferentes categorias de tamanho de mudas. A equação gerada pelo modelo 6 para
todo o banco de dados, pode ser utilizada para acompanhar a dinâmica do carbono da
regeneração natural bem como ser utilizado, para estimar sequestro de carbono na fase inicial
de plantios com espécies de florestas tropicais.
A data set with 504 trees belonging to the natural regeneration (from 30 cm in height
and < 5 cm dbh), was used to test 10 allometryc models, five linear and five non linear, to
estimate total dry biomass of standing seedlings and saplings. The data was collected
destructively, near Manaus (AM), Central Amazonia, on a site covered by dense “terra-firme”
moist forest on plateaus dominated by yellow oxisols, affected by wind storms in 2005. The
micro sites created by the wind gust made possible the access to individuals that came to the
area after the disturbance. The data set was divided in different size categories. The hole data
set (4 cat), RN 1 (30-50 cm in height), RN 2 (50-100 in height), RN 3 (100-200 cm in height),
RN 4 (from 200 cm in height and less than 5 cm dbh) and 38 individuals of Goupia glabra
Aubl. (Cupiuba) belonging to the 4 cat. For the whole data set 6 models estimated precisely
the dry biomass, for RN 1 non models, RN 2 eight models, RN 3 six models, RN 4 one
model, and two for cupiuba, being the difference between observed and estimated mean dry
weight below 5%. The use of the whole data set produces more consistent results than the use
of the different size categories. For 4 cat the use of non linear model with a single
independent variable, root collar diameter (Dc), presents results as consistent and precise as
the models that include seedling and sapling total height in the model. The individuals
belonging to RN 1 and RN 2 was not divided in biomass components, RN 3 was divided in
roots and shoot, RN 4 in roots, steams and foliage. The mean carbon content for the different
size categories and different biomass components are: RN 1 and RN 2 (45,25% ± 0,07), RN 3
roots (41,84% ± 0,10), shoot (47% ± 0,05), RN 4 roots (46,15% ± 0,11), steam (46,05% ±
0,06) and foliage (47,37% ± 0,08). The weighted means are: RN 3 (46,05% ± 0,06), RN 4
(46,15% ± 0,07) and 4 cat (46,04% ± 0,07). The use of a single equation to estimate total dry
weight to represent the different size categories, applying the covariance analysis with dummy
variables was not possible. The regression equation of the model six to represent the whole
data set can be used to follow carbon dynamics for natural regeneration seedlings and
saplings, as well as to estimate carbon sequestration in the beginnings of
reforestation/afforestation activities.