Sphaeropsis sapinea é conhecido como um importante patógeno de várias
espécies de Pinus, causando a seca de ponteiros e a morte de árvores em
plantios comerciais. Esse patógeno foi introduzido no Brasil, provavelmente,
durante as introduções do gênero Pinus. Seu primeiro relato ocorreu na década
de 1940, com os primeiros plantios de P. radiata no estado de São Paulo, os
quais foram dizimados. Um projeto de reintrodução dessa espécie florestal no
Brasil foi delineado para a seleção de famílias de P. radiata resistentes a S.
sapinea. Desse modo, este estudo objetivou a caracterização morfológica,
molecular e patogênica de isolados de S. sapinea, para escolher os isolados
mais agressivos para uso na seleção de material resistente. Quatro isolados da
região Sul do Brasil foram obtidos e a caracterização morfológica e patogênica
indicou que os isolados estudados pertencem ao morfotipo “A” de S. sapinea.
Houve diferenças na agressividade e na diversidade genética dos isolados em
todos os testes in vitro e in vivo. A maior herdabilidade de P. radiata para
tamanho das lesões foi obtida com o isolado SS1.3 (H2 M = 0,3357870),
enquanto que para secamento dos ponteiros a maior herdabilidade foi obtida
com o isolado SS2.4 (H2 M = 0,256347). Os resultados mostraram a
possibilidade de seleção precoce de material resistente à seca de ponteiros em
mudas de P. radiata.
Sphaeropsis sapinea is known as an important pathogen of some species of
Pinus, causing the tip blight and the death of trees in commercial plantings. This
pathogen was introduced in Brazil during introduction of genus Pinus hosts. The
first report of pathogen was done in 1940 decade, during introduction of P.
Radiata in São Paulo State, but these plantations were destroyed by S sapinea.
A project for the reintroduction of this forest species in Brazil was “delineado” for
the selection of families of P. radiata resistant against S. sapinea. For this
reason, the objective of this research was a morphological, molecular and
pathogenic characterization of S. sapinea isolates to select the more aggressive
for use in the selection of resistant material. Four isolates were obtained and
the morphological and pathogenic characterization indicated that the isolates
belong to the morphotipe “A” of S sapinea. There were differences in
aggressiveness and genetic diversity of isolates in all in vitro and in vivo tests.
The highest herdability of P. radiata for size of lesions was observed with isolate
SS1.3 (H2 M = 0,3357870), while the highest herdability of P. radiata for shoot
blight was observed with isolate SS2.4 (H2 M = 0,256347). The results had
shown to the possibility of “precocious” selection of resistant material to P.
radiata shoot blight.