O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da madeira de Eucalyptus citriodora, Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna, resultantes da combinação dos métodos de secagem ao ar livre e convencional durante as estações do inverno e verão, bem como a eficiência dessa combinação com relação à taxa de secagem e ao tempo. Em cada uma das estações, 40 tábuas de cada espécie foram avaliadas em três fases distintas do processo: antes do início da secagem ao ar livre, após o seu encerramento quando a madeira alcançou em torno de 25% de umidade, e ao término da secagem convencional, aos 12% de umidade. Os principais defeitos analisados nas fases consideradas foram rachaduras, empenamentos, colapso e endurecimento superficial. Os resultados evidenciam que durante o verão o tempo de secagem ao ar livre foi menor do que no inverno, valores comprovados pela taxa de secagem que foi maior no verão, para as três espécies. Os maiores índices de rachadura de topo foram encontrados em madeiras de Eucalyptus citriodora no verão e de Eucalyptus grandis no inverno. As espécies que apresentaram o maior número de tábuas com rachaduras de superfície foram Eucalyptus citriodora e Eucalyptus saligna após a secagem combinada no verão, com os valores de 78, 1 e 46,9%, respectivamente. As tábuas de Eucalyptus saligna apresentaram nas duas estações, 37,5% das peças com arqueamento, sendo que a magnitude desse defeito foi maior ao final do processo de secagem combinada. No encurvamento das tábuas apenas a espécie Eucalyptus grandis, na estação do inverno apresentou esse defeito, com um valor de 3,13%. Após a avaliação final 100% das peças de Eucalyptus citriodora e Eucalyptus saligna apresentaram tensões de secagem, nas duas estações. Já Eucalyptus grandis apresentou 75% das peças afetadas no verão e 100% no inverno. O encanoamento assim como o colapso não foi verificado em nenhuma das tábuas das três espécies avaliadas.
This work aims at evaluating the wood quality of Eucalyptus citriodora, Eucalyptus grandis and Eucalyptus saligna, resulting from the combination of open air and conventional drying methods during the winter and the summer, and also the efficiency of that combination in relation to both the drying rate and the time. In each season, 40 planks of every Eucalyptus specie were evaluated in three different stages of the whole process: before the beginning of the open air drying, after its end when the wood reached about 25% of moisture, and at the end of the conventional drying with 12% of moisture. The main defects in those phases were rifts, colapse, and superficial hardening. The results show that in the summer the drying time in the open air was shorter than in the winter. The drying rate was higher in that season for the three species. The highest rates of rifts of top were found in Eucalyptus citriodora in the summer and in the Eucalyptus grandis in the winter. After the combined drying in the summer, the species that had more planks with rifts of superficie were Eucalyptus citriodora and Eucalyptus saligna, with numbers of 78,1% and 46,9%, respectively. The Eucalyptus saligna planks presented in the two seasons 37% of arch format which was worst at the end of the process of combined drying. The Eucalyptus grandis was the only specie that had bending of 3,13% in the winter. In the final evaluation, 100% of Eucalyptus citriodora and Eucalyptus saligna presented drying tensions in the two seasons. However, Eucalyptus grandis was 75% affected by that problem in the summer and 100% in the winter. None of the three species took both canoe format and colapse in any of the planks.