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O objetivo deste estudo foi avaliar a propagação vegetativa de louro-pardo (Cordia trichotoma
(Vell.) Arrab. ex Steud.) por estaquia radicular e miniestaquia. Foram realizados três experimentos de
estaquia radicular. No primeiro experimento, raízes de árvores adultas de louro-pardo foram
seccionadas em estacas com 5,0 cm de comprimento e classificadas quanto ao diâmetro em
grossas (2,0 - 3,0 cm) e finas (< 2,0 cm). As estacas radiculares foram tratadas em solução de 0,
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4000, 8000 ou 12000 mg L de ácido indolbutírico (AIB). Aos 180 dias, avaliaram-se as porcentagens
de brotação e enraizamento, o número e comprimento de brotos e raízes. Estacas radiculares adultas
de louro-pardo apresentaram 1,25% de brotação e não formaram raízes. No segundo experimento,
raízes de plantas de louro-pardo de origem seminal e com três anos de idade foram seccionadas em
estacas com 5,0 cm de comprimento, classificadas quanto ao diâmetro em grossas (1,6 - 2,5 cm) e
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finas (1,0 - 1,5 cm) e tratadas em solução de 0, 2000, 4000 ou 6000 mg L de AIB. Aos 30 e 60 dias,
avaliaram-se as porcentagens de brotação e enraizamento, a sobrevivência das estacas, o número e
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o comprimento de brotos e raízes. Estacas radiculares juvenis, tratadas em solução de 6000 mg L
de AIB, apresentaram a maior porcentagem de enraizamento e o maior número de raízes, aos 30 e
60 dias. Estacas radiculares grossas apresentaram a maior porcentagem de brotação (26%), o maior
número de brotos (0,30) e o maior comprimento de brotos e raízes (2,27 e 5,40 cm), aos 60 dias de
avaliação. No terceiro experimento, raízes de plantas de louro-pardo de origem seminal e com três
anos de idade foram classificadas quanto à posição de coleta em basais, medianas e apicais,
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seccionadas em estacas de 1,0; 3,0 e 5,0 cm de comprimento e tratadas com 6000 mg L de AIB.
Aos 60 e 90 dias, avaliaram-se as porcentagens de brotação e enraizamento, a sobrevivência das
estacas, o número e comprimento de brotos e raízes, e o comprimento de brotos e raízes por volume
de estaca. Estacas radiculares juvenis basais e medianas apresentaram as melhores respostas de
enraizamento, aos 60 e 90 dias. Estacas radiculares juvenis com 3,0 e 5,0 cm de comprimento se
mostraram superiores às estacas radiculares com 1,0 cm. Neste estudo, também foram conduzidos
experimentos de miniestaquia de louro-pardo. No primeiro experimento, minicepas de origem
assexuada e de origem seminal foram fertirrigadas com diferentes concentrações de solução nutritiva.
A produção de miniestacas por minicepa foi avaliada aos 30 e 60 dias. Para o enraizamento, as
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miniestacas foram tratadas ou não em solução de 1000 mg L de ácido naftalenoacético (ANA). Aos
30 dias, avaliaram-se as porcentagens de brotação e enraizamento, a sobrevivência das miniestacas,
o número e comprimento de brotos e raízes. No segundo experimento, miniestacas com e sem folhas
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obtidas de minicepas de origem assexuada e seminal foram tratadas ou não com 2000 mg L de AIB.
Aos 30 e 60 dias, foram avaliadas as variáveis descritas anteriormente. A concentração da solução
nutritiva não influenciou a produção de miniestacas/minicepas. O uso de ANA e AIB não afetou o
enraizamento das miniestacas. As minicepas de origem assexuada mostraram-se adequadas à
propagação vegetativa de louro-pardo, pois apresentaram maior produtividade em minijardim clonal
associada ao maior potencial de enraizamento das miniestacas, sem a necessidade de tratamento
com auxina. |
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The aim of this work was to study the vegetative propagation of louro-pardo (Cordia
trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.) from root cuttings and minicuttings. Three trials were conducted.
The first trial, roots were gotten from adult trees of louro-pardo. Root cuttings with 5.0 cm of length
were classified in two diameters: thick (2.0 - 3.0 cm) and thin (< 2.0 cm). The root cuttings were
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immersed for 10 s. in an indolbutiric acid (IBA) solution of 0, 4000, 8000 or 12000 mg L . At 180 days,
the percentages of sprouting and rooting, the number and length of shoots and roots were evaluated.
Root cuttings from adult trees of louro-pardo showed 1.25% of sprouting, but they did not root. The
second trial, root cuttings were gotten from three year-old plants of louro-pardo and root cuttings
classified in small (1.0 - 1.5 cm) and large (1.6 - 2.5 cm) and immersed for 10 s. in an IBA solution of
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0, 2000, 4000 or 6000 mg L . At 30 and 60 days, the percentages of rooted cuttings; sprouted
cuttings; and survival of cuttings; the number and length of sprouted and rooted cuttings were
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evaluated. Root cuttings treated with 6000 mg L of IBA had the best response in terms of sprouting
and rooting. Large root cuttings showed the highest percentage of sprouting (26%), the highest
number of sprouts (0.30) and the longhest sprouts and roots (2.27 and 5.40 cm) at 60 days of
evaluation. The third trial, root cuttings were classified according to the position in the root system as
basal, medium and apical. Cutting measuring 1.0; 3.0 or 5.0 cm of length were immersed for 10 s. in
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an IBA solution of 6000 mg L . At 60 and 90 days, the percentages of rooted and sprouted cuttings;
and survival; the number and length of sprouted and rooted cuttings were evaluated. Basal and
medium cuttings had the best response in terms of sprouting and rooting. Root cuttings measuring 3.0
and 5.0 cm were better than those with 1.0 cm of length. In this study, we also carried out trials with
minicuttings of louro-pardo. The first trial, ministumps from plantlets of asexual and seminal origin with
six and 12 month-old were fertilized with different nutrient solutions. The production of minicuttings per
ministump was evaluated after 30 and 60 days. Minicuttings from these ministumps were treated or
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not with 1000 mg L of naphthalene acetic acid (NAA). At 30 days, the percentage of sprouting,
rooting and survival; the number of sprouts; and the number and length of roots were evaluated. The
second trial, minicuttings from ministumps of asexual and seminal origin were treated or not with 2000
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mg L of IBA. The same evaluations were done at 30 and 60 days. The concentration of the nutrient
solution did not affect the production of minicuttings per ministumps. The concentrations of NAA and
IBA did not affect minicutting rooting. Overall, ministumps from asexual origin showed adequate
capability for vegetative propagation of louro-pardo. These ministumps have the highest production of
minicutting associated with the highest rooting potential without any treatment. |
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