Eucalyptus dunnii através do monitoramento de um povoamento durante o período de um
ano, começando quando as árvores estavam com 16,5 meses de idade, no município de
Alegrete, Rio Grande do Sul, em área pertencente à empresa Stora Enso S/A,. Foi avaliada,
mensalmente, a deposição atmosférica dentro e fora do plantio, através de coletores de
água da precipitação, e a deposição de serapilheira. A precipitação dentro do povoamento
foi feita através de 12 coletores de precipitação interna e 12 coletores de solução decorrente
do escorrimento pelo tronco. Já a precipitação global foi avaliada por dois coletores de
precipitação instalados fora do povoamento e sem interferência do dossel. Para a
amostragem da deposição de serapilheira foram instalados 16 coletores de 0,5 m2 de área
útil para avaliação das frações folhas e miscelânea (casca, material reprodutivo e galhos
finos – diâmetro menor ou igual a 5 mm), além da instalação de 16 áreas de coleta de
galhos grossos (diâmetro maior que 5 mm). Tanto os coletores de precipitação dentro do
plantio, quanto a deposição de serapilheira foram avaliadas em quatro parcelas.
Precipitação e serapilheira foram avaliadas quanto à quantidade, à concentração de
elementos e ao aporte dos mesmos. A precipitação global foi de 1586 mm ano-1, com 7% de
interceptação pelo povoamento. A precipitação interna correspondeu a 98% da precipitação
efetiva, sendo os 2% restantes relativos ao escorrimento pelo tronco. A concentração de
íons, na precipitação global, foi baixa, condizente com áreas rurais de regiões não
industrializadas. Ocorreu maior aporte de elementos após a interação da precipitação global
com o dossel florestal. Foram depositados 4,1 Mg ha-1 ano-1 de serapilheira, sendo 93% de
folhas, 6% de miscelânea e 1% de galhos grossos. A concentração de macro e
micronutrientes foi, para a maioria dos elementos, encontrada na fração folhas. A devolução
de nutrientes foi maior via deposição de serapilheira, com exceção para o macronutriente S.
The goal of this study was to evaluate aspects of nutrients cycling in
Eucalyptus dunnii by monitoring a stand throughout a year. This took place in
Alegrete town, Rio Grande do Sul state, South Brazil, in an area of Stora Enso S/A,
starting when stand was 16.5 months old. It was evaluated monthly rainfall and
litterfall. Rainwater inside the stand was collected in 12 throughfall collectors and 12
stemflow collectors. The bulk precipitation was evaluated by two rainwater collectors
located outside the stand. Assessing the litterfall, 16 collectors with 0.5 m2 area were
installed for the evaluation of leaves and miscellaneous (bark, reproductive material
and branches - diameter less than or equal to 5 mm) fractions, plus the installation of
16 areas to collect thick branches (diameter greater than 5 mm). Rainwater and
litterfall collectors were disposed in 4 blocks. Precipitation and litterfall were assessed
for quantity, concentration of nutrients and input of these nutrients. Rainfall was 1586
mm y-1, with 7% interception by the stand. Throughfall accounted for 98% of effective
precipitation, and the remaining 2% was stemflow. The concentration of ions in bulk
precipitation was low, consistent with the rural areas of non-industrialized regions.
Higher inputs occurred after the interaction of bulk precipitation with the forest
canopy. It was fell 4.1 Mg ha-1 y-1 litterfall, where leaves corresponded to 93%, 6% of
miscellaneous and 1% of thick branches. The higher concentration of macro and
micronutrients was in general found in leaves fraction. The nutrient input was higher
to litterfall, except for the macronutrient S.