Resumo:
É inegável que o setor de florestas plantadas apresenta significativas contribuições para o desenvolvimento da economia brasileira. As condições edafoclimáticas do País, em conjunto com tecnologias de ponta, otimizam cada vez mais a exploração e, consequentemente, a expansão da silvicultura. Por questões estratégicas, o cultivo de florestas foi, durante muito tempo, concentrado nas Regiões Sul e Sudeste. Entretanto, com o intenso desenvolvimento da economia no Centro-Oeste nos últimos anos, houve também o aumento na área de florestas plantadas. Neste cenário, Goiás tem apresentado aumento no cultivo de florestas nos últimos dez anos. Porém, a área ocupada com florestas plantadas ainda é incipiente, utilizando-se de madeira proveniente da extração vegetal e da importação de outros estados para suprir à demanda interna pelos produtos madeireiros. A exploração da madeira nativa no estado e a expansão da fronteira agrícola, nos últimos trinta anos, alterou significativamente a configuração paisagística do Cerrado goiano, o que ressalta ainda mais a necessidade de cultivo florestal como forma de preservação das florestas nativas remanescentes. Sem esquecer que as pressões ambientais para redução na exploração de formações florestais nativas e, consequente, aumento da fiscalização de órgãos responsáveis, têm também colaborado com a preservação. O estado conta com área produtiva disponível para o aumento da produção florestal, contudo, a falta de informações em relação a produtividade, ao mercado de produtos, aos serviços e consumo dificulta a definição de políticas públicas para o planejamento estratégico do setor florestal e consequente, maior e mais efetiva expansão da silvicultura e diminuição da pressão sobre as florestas nativas. Apresentado por Washington Luiz Esteves Magalhães - Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento