Resumo:
As estatísticas do setor florestal brasileiro evidenciam a geração de 1,6 milhões de empregos diretos e 5,6 milhões de empregos indiretos, a contribuição anual de mais de RS $ 25,9 bilhões (5% do PIB nacional), a exportação de mais de US$ 4,1 bilhões (17% das exportações do agronegócio e 8% do total de exportação) e a arrecadação anual, em 60.000 empresas, de três bilhões de reais em impostos. Esses números dizem respeito quase exclusivamente ao que se gera com madeira, celulose, papel e móveis, onde os apoios em ciência, tecnologia e processos gerenciais, produtivos e industriais têm permitido o atingimento de produtividades bem acima da produtividade média do setor, 25 m3/ha/ano, e superior ao que se consegue na Finlândia, Portugal, Estados Unidos e África do Sul com 5, 10, 15 e 18 m3/ha/ano, respectivamente. Essas estatísticas têm valorizado o setor. Associada à constante divulgação da falta de madeira para o atendimento da demanda nacional elas têm motivado a entrada de novos agentes produtivos no setor. Entretanto grande parte desses novos agentes produtivos é composta por pequenos e médios produtores com experiência em produção agrícola e pecuária. Com esse perfil, planejam sua exploração florestal, quase sempre, pensando em vender matéria prima bruta uma vez que não têm a noção de que os produtos florestais têm maior possibilidade de agregação de valor que os agrícolas. A Embrapa Florestas, frente a essa realidade do setor florestal, pretende com o lançamento desse documento chamar atenção dos novos investidores para as diversas ações que possibilitam melhor retorno econômico das plantações florestais. Moacir José Sales Medrado - Chefe Geral Embrapa Florestas.