Resumo:
O tratamento da madeira no Brasil começou a ser propagado em 1909 quando foram feitas as primeiras tentativas de emprego de eucalipto como poste e que culminaram, em 1935, com a sua utilização pela Companhia Telefônica Brasileira. De lá para cá os estudos sobre tratamento de madeira evoluíram e hoje se tem uma grande quantidade de métodos e de produtos de preservação disponíveis para uso. Atualmente, já se consegue preservar por até 40 anos madeiras tidas como de fácil apodrecimento como, por exemplo, a do eucalipto. O pínus também pode ser preservado por longos períodos. Isso tem facilitado o uso de materiais oriundos de plantações florestais comerciais e aliviado a pressão sobre as florestas naturais. Mesmo assim, se comparado com Alemanha, Suécia, Estados Unidos da América e Finlândia, o Brasil ainda é tido como um país que se utiliza pouco das vantagens dos novos métodos para conservação de produtos de madeira. Uma das causas a que se atribui o pouco uso de madeira preservada no Brasil é a dificuldade de produtores acessarem conhecimentos sobre as diferentes técnicas e produtos indicados como de eficiência comprovada. Por isso, a Embrapa Florestas lança este documento que trata, inclusive, dos aspectos econômicos do tratamento. Moacir José Sales Medrado - Chefe Geral Embrapa Florestas.