Resumo:
As doenças encontradas em ipês, nome genérico para as árvores pertencentes aos gêneros Tabebuia, Tecoma e Zeyheria, podem ser classificadas como importantes à medida que preocupam pelos danos e perdas verificadas. As doenças chegam a ser didáticas, pois os ipês são encontrados em ruas, parques e jardins, facilitando sobremaneira a coleta de material doente para práticas laboratoriais e estudos em Fitopatologia, em cursos de graduação e de pós-graduação. Das espécies plantadas, somente uma é exótica Tecoma stans, procedente das Ilhas Virgens. As doenças registradas em condições urbanas são encontradas também em condições naturais, na mata, em capoeiras, ou mesmo em pastagens, onde o ipê se destaca pela sua beleza. O mais exuberante é o ipê amarelo (Tabebuia serratifolia), considerada a flor símbolo do Brasil. Existem poucos estudos que relacionem o ambiente urbano com a ocorrência de doenças em árvores, no Brasil. Sabe-se, porém, que existe uma grande chance de surgirem problemas de origem abiótica, como as injúrias por descargas elétricas, as ações de origem antrópica ou distúrbios fisiológicos decorrentes do estresse, em áreas urbanas. Este documento foi elaborado com a finalidade de reunir o conhecimento existente sobre as doenças dos ipês e as possíveis medidas de controle.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em dezesseis capítulos: 1 - Introdução; 2 - Patologia de sementes; 3 - Tombamento de mudas; 4 - Podridão basal de mudas; 5 - Nematóides em mudas; 6 - Mancha de corynespora; 7 - Mancha de asteromidium ou mancha escura; 8 - Crosta-marrom; 9 - Mancha borrão; 10 - Mancha de septoria; 11 - Oidio; 12 - Ferrugem; 13 - Declinio do ipê-rosa; 14 - Fumagina; 15 - Mancha-de-alga; 16 - Bibliografia consultada.