Este trabalho teve por objetivos geral avaliar se as estimativas do volume de madeira obtidas a partir de técnicas geoestatísticas são mais precisas do que as obtidas a partir de técnicas da estatística clássica. O estudo foi realizado em povoamentos de Tectona grandis L.f. com a característica dendrométrica de volume mensurada em 101 parcelas lançadas ao longo de uma malha de amostragem com coordenadas UTM, distribuídas em 17 talhões, com uma área total de 391,87 ha. Com o ajuste do modelo semivariograma experimental, do índice de dependência espacial e das estatísticas da validação cruzada, foram obtidas duas estimativas do inventário florestal: uma utilizando estatística clássica e a outra, geoestatística. Na realização da estimação clássica, foi considerada a metodologia de amostragem sistemática, com a intensidade de amostragem de uma parcela para cada 4 ha. Na predição por geoestatística, foi ajustado o modelo de semivariograma, utilizado para avaliar a estrutura de dependência espacial da variável volume por ha na área de estudo. Em seguida, utilizou-se a krigagem em blocos para obter as predições do volume médio de cada talhão. A comparação das estimações dos dois métodos foi feita com base no erro de amostragem, sendo encontrado um menor erro com a geoestatística. Conclui-se, assim, o uso da geoestatística para realização de inventário florestal, quando existir estrutura de dependência espacial na região em estudo, uma vez que ela fornece predições mais precisas.
The general objective of this work was to evaluate if estimates of wood volume obtained from geostatistics techniques are more accurate than those obtained from classical statistical techniques.The study was conducted in stands of Tectona grandis L.f. with the dendometric volume trait measured in 101 plots laid along a sampling spacing with UTM coordinates, distributed in 17 plots with a total area of 391.87 ha. By adjusting the experimental semivariogram model, index of spatial dependence and cross-validation statistics it was obtained two estimates of the forest inventory: one by using the classical statistics and the other by using geostatistics. Methodology of systematic sampling with intensity of sampling of one plot for every 4 ha was used in the conduction of the classical estimation. A semivariogram model, used to assess the structure of spatial dependence of the variable volume per ha in the study area was adjusted in the prediction by geostatistcs. Then, block kriging was used to obtain predictions of the average volume of each plot. Comparison of the two methods of estimation was made based on the sampling error, in which a minor error with geostatistics was found. Therefore, it is concluded geostatistics should be used for forest inventory when there is spatial dependence structure in the region under study inasmuch as it provides more accurate predictions.