Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo estudar a influência da comunidade infestante sobre a produtividade florestal. As áreas experimentais foram estabelecidas em função da predominância da vegetação infestante local, sendo um experimento instalado em área com ocorrência predominante de sapé (Imperata brasiliensis) e outro, com predominância de samambaia (Pteridium aquilinum). Os tratamentos consistiram de diferentes intensidades de capinas, incluindo uma parcela testemunha mantida em matocompetição durante todo o período. Nas condições em que foi conduzido o estudo, observou-se sensível redução na produtividade volumétrica do eucalipto, quando este se desenvolveu em regime de competição com a comunidade infestante. Aos 38 meses de idade mediu-se um efeito depressivo na ordem de 64% na área infestada de sapé e 54% na área infestada de samambaia, comparativamente às áreas mantidas livres da competição. A competição estabelecida pela vegetação concorrente não afetou da maneira significativa o estabelecimento das plantas no campo.