Resumo:
A reprodução das árvores através do plantio de mudas não deixa de ser um artifício técnico que apresenta vantagens e desvantagens. O método mais natural é o plantio de sementes na cova, o que permite melhor implantação do sistema radicular, de acordo com as características do sistema radicular da própria espécie. Desde que não haja impedimento físico no solo, a raiz pivotante pode crescer naturalmente, assim como, as raízes laterais. Com isso, sem inibição resulta em maior crescimento da parte aérea e, por conseqüência, maior produção. Entretanto a semeadura diretamente no campo é muito limitada quanto à sobrevivência das plantas e só se aplica para poucas espécies florestais e apenas sob condições especiais: cuidados e custos. O plantio de mudas assegura a sobrevivência das plantas no campo, além de grande economia de sementes, pois a fase mais sensível da reprodução, ou seja, a germinação e o primeiro crescimento, ocorre no viveiro, sob todos os cuidados de sombra e irrigação e proteção contra pragas e doenças. Quando vão ao campo, as mudas, já mais rústicas resistem melhor as condições adversas do campo. A maior desvantagem, no entanto, é a deformação radicular provocada na formação da muda ou na operação de plantio. No Brasil praticamente todo o reflorestamento em grande escala é realizado através do plantio de mudas.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em: Introdução; Sistemas de produção de mudas; Recipientes e substrato; Qualidade das mudas; Referências bibliográficas; Métodos de produção de mudas apresentados pelas empresas: Clonagem em Eucalyptus spp na Aracruz Florestal S.A. / Sistema de produção de mudas na Reflora-Reflorestadora e Agrícola S.A. / Produção de mudas na Acesita Energética S.A. / Uso de resíduo industrial como substrato para produção de mudas em tubetes na Ripasa Florestal S.A. / Sistema de produção de mudas na Champion Papel e Celulose Ltda. / Produção de mudas de Eucalyptus via sementes no sistema tubete na COPENER; Bibliografia recomendada.