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Todas as industrias que utilizam a madeira como matéria-prima, têm ao final do processamento uma grande quantidade de resíduos, tanto na industria como na floresta. Na maioria das vezes esses resíduos industriais, constituem-se num grave problema, devido à quantidade, dispersão e dificuldade de manuseio que os mesmos apresentam. Por outro lado, exigem grandes áreas para armazenamento ou simplesmente são queimados ou incinerados sem que haja aproveitamento da energia neles contida. Fatos semelhantes acontecem na floresta, onde os resíduos da exploração são deixados nas áreas exploradas sem qualquer aproveitamento, causando muitas vezes problemas nos tratos culturais subseqüentes. De uma maneira geral, tanto os resíduos industriais como os florestais, comumente chamados de biomassa florestal, até recentemente não possuiam qualquer utilidade. No entanto, com os crescentes aumentos verificados nos preços dos combustíveis de origem fóssil, a biomassa florestal, devido as suas características, passou a ser encarada não como um material indesejável, mas sim como uma fonte de energia, principalmente por parte das industrias que utilizam a madeira como matéria-prima. Dentre as formas de se utilizar a biomassa florestal como fonte de energia, a sua densificação, compactação, ou aglomeração proporciona uma série de vantagens, quando comparada a sua utilização no estado natural, principalmente no tocante ao armazenamento, manuseio, aumento da densidade e poder calorífico. |
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