O estudo da dinâmica possibilita avaliar as mudanças estruturais da vegetação,
necessárias para a aplicação do manejo florestal. Este trabalho é composto de
revisão de literatura e dois capítulos que tiveram objetivo de identificar e quantificar a
dinâmica da regeneração natural das espécies arbustivo-arbóreas ocorrentes no
sub-bosque dos povoamentos das espécies Eucalyptus saligna e Pinus caribaea na
Rebio de Saltinho, PE. Considerou-se neste estudo, medições realizadas em 2007.
Para o sub-bosque do povoamento de E. saligna e P. caribaea, foram medidas as
espécies regenerantes de 10 parcelas permanentes 1 x 50 m e incluídos os
indivíduos com circunferência na base a 30 cm do solo (CAB 0,30m) ≤ 15 cm e altura
superior a um metro. Os indivíduos foram distribuídos em três classes de altura.
Para cada espécie foram calculados os parâmetros fitossociológicos, classificada a
síndrome de dispersão e categoria sucessional e os parâmetros de dinâmica para os
regenerantes como um todo, e separadamente para cada espécie. Foram calculados
os índices de Shannon (H’) e a equabilidade (J’) por Pielou. O total de famílias nos
levantamentos, de 2007 e 2012, foi de 23 e 26 para o sub-bosque do povoameno de
E. saligna, e 33 e 30 para o de P. caribaea, respectivamente. Melastomataceae
apresentou maior riqueza nos dois povoamentos e nos levantamentos. No sub-
bosque de E. saligna foram identificadas 39 espécies em 2007 e 40 espécies em
2012, das quais Erythroxylum mucronatum em ambos levantamentos teve o maior
número de indivíduos, densidade relativa e valor de importância (VI). No sub-bosque
de P. caribaea foram identificadas 54 espécies em 2007 e 45 espécies em 2012, das
quais Protium heptaphyllum em 2012 teve maior número de indivíduos e (VI). Em
todos os levantamentos a síndrome de dispersão predominante foi a Zoocórica e a
categoria sucessional predominante foi secundária inicial. Quanto à diversidade, no
sub-bosque de E. saligna, o índice de Shanon (H’) passou de 2,87 nats.ind.-1 em
2007 para 3,01 nats.ind.-1em 2012; e a equabilidade (J’) passou de 0,78 para
0,81, no mesmo período. Para o sub-bosque dos P. caribaea o H’ passou de 3,32
nats.ind.-1 em 2007 para 3,07 nats.ind.-1em 2012, e a J’ de 0,85 a 0,62 no mesmo
período, havendo decréscimo tanto para a diversidade, quanto para a distribuição.
No sub-bosque de E. saligna os regenerantes tiveram 62,25% de sobrevivência e
37,75% de mortalidade. No sub-bosque de P. caribaea a sobrevivência dos
indivíduos de 2007 foi de 51,69% e mortalidade de 48,31%. Com relação ao número
de indivíduos e área basal, os percentuais de ganhos foram superiores aos das
perdas. Os resultados da sucessão ecológica da regeneração dos sub-bosques
estudados indicam que há necessidade de um continuo monitoramento das espécies
presentes para a definição do comportamento dos regenerantes. Para ambos os
sub-bosques, os povoamentos de Eucalyptus saligna e Pinus caribaea não estão
impedindo o estabelecimento e o surgimento das espécies.
O estudo da dinâmica possibilita avaliar as mudanças estruturais da vegetação,
necessárias para a aplicação do manejo florestal. Este trabalho é composto de
revisão de literatura e dois capítulos que tiveram objetivo de identificar e quantificar a
dinâmica da regeneração natural das espécies arbustivo-arbóreas ocorrentes no
sub-bosque dos povoamentos das espécies Eucalyptus saligna e Pinus caribaea na
Rebio de Saltinho, PE. Considerou-se neste estudo, medições realizadas em 2007.
Para o sub-bosque do povoamento de E. saligna e P. caribaea, foram medidas as
espécies regenerantes de 10 parcelas permanentes 1 x 50 m e incluídos os
indivíduos com circunferência na base a 30 cm do solo (CAB 0,30m) ≤ 15 cm e altura
superior a um metro. Os indivíduos foram distribuídos em três classes de altura.
Para cada espécie foram calculados os parâmetros fitossociológicos, classificada a
síndrome de dispersão e categoria sucessional e os parâmetros de dinâmica para os
regenerantes como um todo, e separadamente para cada espécie. Foram calculados
os índices de Shannon (H’) e a equabilidade (J’) por Pielou. O total de famílias nos
levantamentos, de 2007 e 2012, foi de 23 e 26 para o sub-bosque do povoameno de
E. saligna, e 33 e 30 para o de P. caribaea, respectivamente. Melastomataceae
apresentou maior riqueza nos dois povoamentos e nos levantamentos. No sub-
bosque de E. saligna foram identificadas 39 espécies em 2007 e 40 espécies em
2012, das quais Erythroxylum mucronatum em ambos levantamentos teve o maior
número de indivíduos, densidade relativa e valor de importância (VI). No sub-bosque
de P. caribaea foram identificadas 54 espécies em 2007 e 45 espécies em 2012, das
quais Protium heptaphyllum em 2012 teve maior número de indivíduos e (VI). Em
todos os levantamentos a síndrome de dispersão predominante foi a Zoocórica e a
categoria sucessional predominante foi secundária inicial. Quanto à diversidade, no
sub-bosque de E. saligna, o índice de Shanon (H’) passou de 2,87 nats.ind.-1 em
2007 para 3,01 nats.ind.-1em 2012; e a equabilidade (J’) passou de 0,78 para
0,81, no mesmo período. Para o sub-bosque dos P. caribaea o H’ passou de 3,32
nats.ind.-1 em 2007 para 3,07 nats.ind.-1em 2012, e a J’ de 0,85 a 0,62 no mesmo
período, havendo decréscimo tanto para a diversidade, quanto para a distribuição.
No sub-bosque de E. saligna os regenerantes tiveram 62,25% de sobrevivência e
37,75% de mortalidade. No sub-bosque de P. caribaea a sobrevivência dos
indivíduos de 2007 foi de 51,69% e mortalidade de 48,31%. Com relação ao número
de indivíduos e área basal, os percentuais de ganhos foram superiores aos das
perdas. Os resultados da sucessão ecológica da regeneração dos sub-bosques
estudados indicam que há necessidade de um continuo monitoramento das espécies
presentes para a definição do comportamento dos regenerantes. Para ambos os
sub-bosques, os povoamentos de Eucalyptus saligna e Pinus caribaea não estão
impedindo o estabelecimento e o surgimento das espécies.