Resumo:
Ao iniciar um reflorestamento, o florestal geralmente preocupado, com problemas de organização ou financeiros, não dá a devida atenção a dois fatores fundamentais que são: a escolha da espécie mais apropriada e a utilização de sementes de boa qualidade. Na região nordeste e centroleste do Estado de São Paulo, Pinus elliottii, extensamente cultivado até 1967, apresenta um incremento volumétrico anual de 7 a 10 m3 por hectare, enquanto que Pinus caribaea produz de 25 a 35 m3. Diferenças de produção se observam também em Eucalyptus, quando se emprega sementes de tipo comercial de produção interna e sementes melhoradas de produção australiana. Uma outra vantagem que oferece a semente melhorada e que dá origem a indivíduos de crescimento mais uniforme, condição esta que proporciona uma maior percentagem de rebrota após o 2o, 3o e 4o corte, prolongando ainda mais o ciclo de produção. Em condições ideais, a indicação das espécies aptas teria que basear-se sobre uma experimentação de, pelo menos, 25 anos.Esta condição raramente existe num pais em desenvolvimento, porem, pode existir em algumas regiões e faltar em outras. Por outra parte, o grande interesse pelo reflorestamento surgido no Brasil, nos últimos 7 anos, exige com urgência, uma serie de informações, ainda que aproximadas e não definitivas, que orientem o florestal no trabalho que vá realizar. Por isto, antes de iniciar um plano de reflorestamento e necessário que exista, pelo menos, um estudo prévio que indique quais as espécies que convém utilizar, seu rendimento volumétrico estimado dentro de um ciclo de exploração estabelecido, e um estudo de custo/beneficio sobre a rentabilidade da futura plantação. Estas informações podem ser obtidas pelos diferentes tipos de zoneamento, um ecológico e outro econômico, logicamente preparados por dois diferentes especialistas.
Descrição:
O conteúdo está apresentado em: Informações gerais; A introdução de espécies florestais exóticas e o processo de adaptação; Zoneamento ecológico para o reflorestamento de regiões tropicais e subtropicais; Eucaliptos e coníferas aptos para o reflorestamento na região latitudinal tropica; Ensaios com herbicidas, visando o controle de ervas daninhas, em florestas implantadas de Pinus e Eucalyptus – apanhado geral dos trabalhos em
desenvolvimento no IPEF: Introdução / Estudo da viabilidade de aplicação de herbicidas na cultura do Eucalyptus saligna Smith / Ensaio sobre o efeito de dosagens crescentes de herbicida surflan sobre diferentes espécies de Eucalyptus e Pinus tropicais / Ensaio com herbicidas visando o controle de ervas daninhas em Pinus caribaea var. caribaea / Ensaio visando o controle químico da tiririca – (Cyperus rotundus) / Estudo da viabilidade de aplicação de herbicidas na cultura do Eucalyptus saligna Smith / Análise da fitotoxidez de alguns herbicidas em Pinus e Eucalyptus / Resumo dos produtos testados e sua fitotoxidez.