Abstract:
O paricá é nativo da Amazônia, onde é cultivado em sistemas agroflorestais, silvipastoris (BRIENZA JÚNIOR; YARED, 1991) ou, na maioria das vezes, em monocultivos. Seu rápido crescimento e a versatilidade de sua madeira para uso no setor de laminados, compensados (CARVALHO, 2006) e, mais recentemente, chapas de MDF (Medium Density Fiber), fez com que se tornasse uma das espécies nativas mais cultivadas do País para fins comerciais, com cerca de 80 mil ha de área plantada (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS, 2011). Atualmente, os maiores obstáculos ao incremento da produtividade da cultura do paricá são os aspectos biotecnológicos (clonagem e melhoramento genético) e fitossanitários, que ainda carecem de pesquisas aplicadas. Algumas interações inéditas entre o paricá e organismos degradadores de madeira, como fitopatógenos (TREMACOLDI et al., 2009) e insetos (LUNZ et al., 2009, 2010a), já foram descritas. Esta circular técnica trás orientações de recomendações para o monitoramento Cigarras [Quesada gigas (Olivier), Hemiptera: Cicadidae] em reflorestamentos com Paricá [Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby].