dc.contributor.advisor |
Miranda, Izildinha de Souza |
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dc.contributor.author |
Lima, Tâmara Thaiz Santana |
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dc.date.accessioned |
2014-03-10T19:53:49Z |
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dc.date.available |
2014-03-10T19:53:49Z |
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dc.date.issued |
2008-12 |
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dc.identifier.citation |
LIMA, T. T. S. Produção de raízes finas em uma floresta secundária da Amazônia Oriental. 2008. 56 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém. 2008. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/7382 |
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dc.description |
Dissertação de Mestrado defendida na Universidade Federal Rural da Amazônia |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A produção de raízes finas pode contribuir com a ciclagem biogeoquímica nos ecossistemas
florestais, incluindo a emissão de gases importantes para o efeito estufa. Apesar da
importância das raízes finas, poucos estudos têm sido realizados neste compartimento da
planta principalmente devido a dificuldade de medir sua produção. Os objetivos deste
trabalho foram (1) avaliar o efeito da disponibilidade de água e nutrientes, através de irrigação
e remoção de serapilheira, sobre a produção de raízes finas; e (2) avaliar a dinâmica da
produção de raízes finas de uma floresta secundária em diferentes idades. O trabalho foi
realizado em uma floresta secundária localizada em Castanhal, Pará, Brasil. A produção das
raízes finas (≤ 2 mm) foi acompanhada utilizando o método de cilindro telado, em coletas
bimensais, entre julho de 2005 e julho de 2007. Para avaliar o efeito da disponibilidade de
água e nutrientes uma área de floresta secundária de 18 anos foi dividida em quatro blocos;
em cada bloco foram instaladas três parcelas de 20 m x 20 m, sendo uma parcela irrigada
(IRR), uma parcela submetida à remoção da serapilheira (REM) e uma parcela testemunha
(CTL). A irrigação (5 mm de água/dia/parcela) ocorreu somente na estação seca. A remoção
da serapilheira foi manual, a cada 15 dias. A produção média de biomassa de raízes vivas
mostrou uma interação significativa entre tratamento e período de coleta, sendo a produção
maior na estação seca (CTL: seca = 17,915 g/m2/mês, chuvosa = 10,761 g/m2/mês; IRR: seca
= 19,48 g/m2/mês, chuvosa = 11,263 g/m2/mês; REM: seca = 10,58 g/m2/mês, chuvosa = 5,90
g/m2/mês). A produção média de biomassa de raízes mortas apresentou um comportamento
sazonal, sendo também maior na estação seca (CTL: seca = 0,377 g/m2/mês, chuvosa = 0,181
g/m2/mês; IRR: seca = 0,65 g/m2/mês, chuvosa = 0,231 g/m2/mês; REM: seca = 0,66
g/m2/mês, chuvosa = 0,30 g/m2/mês). A dinâmica da produção em comprimento (m/m2/ano)
foi similar à dinâmica da biomassa. O comprimento radicular específico não foi diferente
entre os tratamentos (CTL = 52,74 m/g; IRR = 61,42 m/g REM = 50,73 m/g) e nem entre os
períodos de coleta. Para avaliar a dinâmica da produção de raízes finas em áreas de diferentes
idades foram escolhidos dois sítios, de 18 (FS18) e 10 anos (FS10). No sítio de 10 anos a
produção média de biomassa de raízes vivas e mortas foi de 88,386 e 2,235 g/m2/ano,
respectivamente. No sítio de 18 anos a produção média de biomassa de raízes vivas e mortas
foi de 86,030 e 1,673 g/m2/ano, respectivamente. A produção mensal média de biomassa de
raízes vivas não foi diferente entre os sítios; no entanto, apresentou um comportamento
sazonal, sendo significativamente maior na estação seca (FS10: seca = 17,523 g/m2/mês,
chuvosa = 11,939 g/m2/mês; FS18: seca = 17,915 g/m2/mês, chuvosa = 10,761 g/m2/mês). A
produção média de biomassa de raízes mortas mostrou uma interação significativa entre
tratamento e período de coleta, os valores foram maiores no FS10 na estação seca (FS10: seca =
0,373 g/m2/mês, chuvosa = 0,373 g/m2/mês; FS18: seca = 0,377 g/m2/mês, chuvosa = 0,181
g/m2/mês). A dinâmica da produção em comprimento foi similar à dinâmica da biomassa. O
comprimento radicular específico foi significativamente diferente entre os sítios, sendo maior
no FS10 e na estação chuvosa (FS10: seca = 64,57 m/g, chuvosa = 66,74 m/g; FS18: seca =
47,23 m/g, chuvosa = 57,72 m/g). |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The fine root production may contribute to the biogeochemistry cycling in forest ecosystems,
especially in emission of gases important to climatic change. Despite the importance of fine
roots, few studies have been conducted in this part of the plant mainly due to the difficulty of
measuring their production. The objective of this work were (1) to assess the water and
nutrients availability through irrigation and litter removal on the fine root production, and (2)
to assess the fine root production dynamic of a forest regrowth at different ages. The study
was carried out in an forest regrowth, located in Castanhal, in the state of Pará, Brazil. The
fine root production (≤ 2 mm) was monitored using the Ingrowth Core method, removed
every two months, between July 2005 and July 2007. To assess the water and nutrients
availability one area of forest regrowth of 18 years was divided into four blocks; three 20 m x
20 m plots were set up randomly within each block, one plot was irrigated (IRR), the litter
was removed from one plot (REM) and one plot was the control (CTL). The irrigation (5 mm
of water per day per plot) occurred only in the dry season. The litter removal was manual,
every 15 days. The average of live root biomass production showed a significant interaction
between treatment and period of collection, with greater production in the dry season (CTL:
dry = 17.915 g/m2/month, rainy = 10.761 g/m2/month; IRR: dry = 19.48 g/m2/month, rainy =
11.263 g/m2/month; REM: dry = 10.58 g/m2/month, rainy = 5.90 g/m2/month). The average of
dead root biomass production showed a seasonality, and is also greater in dry season (CTL:
dry = 0.377 g/m2/month, rainy = 0.181 g/m2/month; IRR: dry = 0.65 g/m2/month, rainy =
0.231 g/m2/month; REM: dry = 0.66 g/m2/ month, rainy = 0.30 g/m2/month). The dynamics of
fine root length production (m/m2/year) was similar to biomass dynamics. The root specific
length was similar between treatments (CTL = 52.74 m/g; = IRR 61.42 m/g REM = 50.73
m/g), e between the collection period. To assess the dynamics of fine root production in forest
regrowth at different ages were chosen one 18 –year-old site (FS18) and one 10 year-old site
(FS10). In the FS10 the average of live and dead fine root biomass production was 88.386 and
2.235 g/m2/year, respectively. In the FS18 the average of live and dead fine root biomass
production was 86.030 and 1.673 g/m2/year, respectively. The monthly biomass production of
live roots was similar between sites, but presented a seasonality and was significantly greater
in the dry season (FS10: dry = 17.523 g/m2/month, rainy = 11.939 g/m2/month; FS18: dry =
17.915 g/m2/month, rainy = 10.761 g/m2/month). The average of dead root biomass
production showed a significant interaction between treatment and collection period, the
values were greater in FS10 during the dry season (FS10: dry = 0.373 g/m2/month, rainy =
0.373 g/m2/month; FS18: dry = 0.377 g/m2/month, rainy = 0.181 g/m2/month). The dynamics
of fine root length production (m/m2/year) also was similar to biomass dynamics. The root
specific length was significantly different between sites, with greater production in FS10
during the wet season (FS10: dry = 64.57 m/g, rainy = 66.74 m/g; FS18: dry = 47.23 m/g, rainy
= 57.72 m/g). |
pt_BR |
dc.format |
56 folhas |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Universidade Federal Rural da Amazônia |
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dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Silvicultura::Solos e nutrição florestal |
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dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Meio ambiente::Hidrologia florestal |
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dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Meio ambiente::Ecologia e ecossistemas florestais |
pt_BR |
dc.title |
Produção de raízes finas em uma floresta secundária da Amazônia Oriental |
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dc.type |
Dissertação |
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