Resumo:
A expansão da cajucultura está apoiada, basicamente, no uso de um único porta-enxerto, para o qual há carência de estudos da interação ambiente e clone enxertado, especialmente dos efeitos dos estresses hídrico e salino, que contribuem para a redução do crescimento e da produtividade das plantas. Em experimento conduzido de março a novembro de 2000, em casa de vegetação situada no Campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará, com três tratamentos - plantas na capacidade de campo, e com imposição de estresses hídrico e salino - avaliou-se o comportamento estomático do porta-enxerto CCP 06 e da muda enxertada CCP 76/06 em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Com base nos resultados obtidos, constatou-se que os estresses provocaram redução na intensidade e na duração da abertura estomática, ao longo do dia, no porta-enxerto CCP 06 e que a muda enxertada apresentou o mesmo ritmo circadiano de abertura e fechamento estomático do porta-enxerto. A muda enxertada, quando em estresse hídrico, apresentou o mesmo ritmo de abertura estomática do controle.