Resumo:
O agronegócio caju vem desempenhando um importante papel na economia da
Região Nordeste do Brasil, em razão da exportação da amêndoa. Além disso, o
potencial do pedúnculo reforça a importância do cajueiro para os ecossistemas
onde são poucas as possibilidades de sucesso em cultivos não-irrigados. Com
base no zoneamento feito para o cajueiro no Estado da Bahia constatou-se
311.587 km2 de terras aptas para o cultivo da planta, dos quais 111.985 km2
(19% da área total do estado) são considerados de aptidão preferencial e
199.601 km2 (35%) de aptidão regular. Objetivando avaliar e selecionar clones
de cajueiro adaptados ao clima e ao solo da Região de Ribeira do Pombal,
Estado da Bahia, a EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário)
introduziu e avaliou quatro clones de cajueiro-anão precoce oriundos do programa de melhoramento da Embrapa Agroindústria Tropical. Os resultados obtidos, juntamente com as informações da Estação Experimental de Pacajus, no Estado do Ceará, sobre o mesmo genótipo, permitiram o lançamento do clone CAP 12 para cultivo naquela região e em outras áreas com ambientes similares. O vigor da planta, a alta produtividade de castanhas e as características desejáveis da amêndoa caracterizaram o clone que foi denominado BRS Bahia 12.