Resumo:
A madeira é um dos mais versáteis materiais de construção. Entretanto, considerando as pressões ambientais e a escassez de madeira nativa nas Regiões Sul e Sudeste, devem-se utilizar madeiras de reflorestamento, assim a presente investigação tem como objetivo avaliar a resistência de madeiras de Corymbia citriodora e Pinus taeda termorretificadas, quando submetidas aos ensaios de alimentação forçada e de preferência alimentar com térmitas xilófagos, com o intuito de verificar o efeito da termorretificação na melhoria da resistência da madeira e a temperatura que ofereceu melhores resultados. Os processos de termorretificação da madeira foram realizados nas temperaturas de 160, 180, 200, 220, 240, 260 e 280 °C. Foram empregados para cada temperatura três blocos com dimensões de 6 x 16 x 56 cm (espessura x largura x comprimento). Depois de termorretificados, os blocos foram transformados em corpos de prova com dimensões de 2,54 x 2,54 x 0,64 cm, (ensaio de alimentação forçada) e 10,0 x 2,54 x 0,64 cm (longitudinal x radial x tangencial) (ensaio de preferência alimentar) com térmitas Nasutitermes sp. Para a maderia de Corymbia citriodora o tratamento térmico na temperatura de 220 e 240 °C melhorou a resistência ao térmita Nasutitermes sp., nos ensaio de alimentação forçada e de preferência alimentar. Para a madeira de Pinus taeda a melhoria da resistência ocorreu nas temperaturas de 240 e 260 °C. A temperatura de 160 °C, para ambas as madeiras submetidas ao ensaio de alimentação forçada causou declínio na resistência da madeira. Para o ensaio de preferência alimentar a temperatura de 160 °C para a madeira de eucalipto e a de 200 °C para a madeira de pinus foram as temperaturas que causaram decréscimo na resistência da madeira aos térmitas testados.