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Neste trabalho foi realizada a análise da influência de diferentes soluções salinas na melhoria da estabilidade dimensional das madeiras de Corymbia tolleriana e Eucalyptus cloeziana e avaliada a corrosividade das soluções em placas de aço carbono (Sociedade Automotiva de Engenheiros - SAE 1006), antes e após seu contato com as madeiras ensaiadas. As amostras de madeira foram impregnadas com cloreto de sódio, cloreto de lítio, carbonato de sódio, sulfato de magnésio, sulfato de zinco ou sulfato cúprico. Foram empregadas soluções de 5% de concentração dos sais para a impregnação das amostras. As madeiras foram provenientes de pranchões existentes no Laboratório de Usinagem e Beneficiamento da Madeira, Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Espírito Santo, localizado em Jerônimo Monteiro - ES, oriundas de árvores com idade de aproximadamente 15 anos, provenientes da região do Vale do Aço, Estado de Minas Gerais. Foi avaliada a melhoria da estabilidade dimensional da madeira e a corrosividade das soluções, antes e após a impregnação das madeiras. A impregnação das madeiras (C. torelliana e E. cloeziana) com as soluções salinas, promoveram a melhoria na estabilidade dimensional das madeiras, tendo cada espécie comportamento distinta diante de cada solução salina empregada. A madeira de C. torelliana impregnada com a solução de cloreto de lítio apresentou o melhor fator anisotrópico, enquanto para a madeira de E. cloeziana, as soluções de sulfato de cobre II e cloreto de sódio, proporcionaram o menor fator anisotrópico. Porém a solução de sulfato de cobre ocasionou a maior perda de massa em placas de aço SAE 1006, sendo, portanto, não recomendado seu emprego, para situações em que houver contato com superfícies metálicas. |
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