O objetivo deste estudo foi estimar a produtividade volumétrica e o carbono seqüestrado em povoamentos de Araucaria angustifolia com diferentes idades (19; 20; 23; 28; 32 e 34 anos) plantados no município de Caçador, SC. Em cada idade foi instalada unidade amostral de 400 m2 e a intensidade amostral de 8 a 10 unidades. Para cada idade foram estabelecidas 7 classes diamétricas. Nas coletas de dados foram utilizadas (cortadas) 42 árvores (7 árvores por 6 idades), bem como, dentro de cada idade foram coletadas, aleatoriamente, 30 amostras de serapilheira acumulada através de gabarito de 1 m2. Em ordem decrescente o volume total (m3/ha) foi: 552,26 (34anos); 544,37 (32anos); 536,29 (28 anos); 439,01 (23 anos); 386,00 (20 anos); e 353,85 (19 anos). A menor produtividade total e comercial foi no povoamento com 34 anos (16,24 e 15,22 m3/ha/ano). A maior produtividade total em m3/ha/ano foi observada no povoamento com 20 anos (19,30) e a comercial no de 23 anos (18,00). Em relação à biomassa total (fuste + ponta e toco + galhos + folhas + serapilheira acumulada) foi observado que a medida que o povoamento fica mais velho maior é a biomassa, ou seja; 19 anos (220,70 Mg/ha); 20 anos (233,47 Mg/ha); 23 anos (262,75 Mg/ha); 28 anos (323,35 Mg/ha); 32 anos (335,97 Mg/ha) e 34 anos (372,70 Mg/ha). No que se refere a biomassa de serapilheira acumulada (Mg/ha) foi observado que a maior produção ocorreu aos 23 anos (6,31); 20 anos (5,42); 34 anos (5,37); 28 anos (5,01); 32 anos (4,94) e 19 anos (4,81). Levando em consideração as seis idades, o teor médio de carbono no fuste e no tronco foi, respectivamente 257,5 e 271,8 Kg/m3. Os povoamentos com 20 e 34 anos apresentaram, respectivamente os maiores e os menores teores de carbono no fuste (566,8 g/kg e 533,2 g/kg), Entretanto, os povoamentos com 32 e 23 anos apresentaram, respectivamente os maiores e os menores teores de carbono nos galhos (551,5 g/kg e 438,8 g/kg). Em ordem decrescente os maiores teores de carbono (g/kg) nas folhas foram observados nos povoamentos com 23 anos (574,3); 34 anos (541,3); 32 anos (524,6); 20 anos (521,9) 28 anos (482,6) e 19 anos (409,6). A análise econômica mostrou que a medida que o povoamento fica mais velho menor é a taxa interna de retorno, tanto com quanto sem valorização do carbono: 18,05 e 15,69% ao ano (19 anos); 17,53 e 15,28% ao ano (20 anos); 15,29 e 13,28% ao ano (23 anos); 13,37 e 11,81% ao ano (28 anos); 11,67 e 10,33% ao ano (32 anos) e 11,04 e 9,76% ao ano (34 anos), respectivamente.
The objective of this study was to evaluate the volumetric productivity and the carbon imprisioned in areas covered with Araucaria angustifolia with different ages (19; 20; 23; 28; 32; and 34 years), planted in the municipality of Caçador, SC. For each stand age it was installed a sample unit with 400 m2 and the sample intensity in 8 to 10 samples for each age. For each age it was established seven diametric intervals. Forty two trees were (cut) used for the collection of data (7 diametric intervals x 6 ages) as well as for each age, 30 burlap samples were collected at Random, from each age, from the accumulated burlap as shown in the answer sheet of 1m2. In a decreasing order, the total volume (m3/ha) was: 552,26 (34 years); 544,37 (32 years); 536,29 (28 years); 439,01 (23 years); 386,00 (20 anos); and 353,85 (19 anos). Respectively, the smallest commercial and total productivity was in the area with 34 years stand (16,24 and 15,22 m3/ha/year). The biggest total productivity in m3/ha/year was observed in the stand with 20 year trees (19,30) and the commercial productivity in the area with 23 year old (18,00). As far as the total biomass is concerned (shaft + tip and stump + branches + leaves + accumulated burlap) it was observed that the older the trees the smaller is the biomass; example: 19 years (220,70 Mg/ha); 20 years (233,47 Mg/ha); 23 years (262,75 Mg/ha); 28 years (323,35 Mg/ha); 32 years (335,97 Mg/ha); and 34 years (372,70 Mg/ha). As far as the accumulated burlap biomass is concerned (Mg/ha) the biggest production occured at 23 years (6,31); 20 years (5,42); 34 years (5,37); 28 years (5,01); 32 years (4,94); and 19 years (4,81). Considering the six ages, the average content of carbon in the shaft and in the stem was respectively 257,5 and 271,8 Kg/m3. The areas with 20 and 34 years old trees presented, respectively, the biggest and the smallest content of carbon in the shaft (566,8 g/kg and 533,2 g/kg). However, the areas with 32 and 23 year old trees, presented respectively, the biggest and the smallest content of carbon in the twigs (branches) (551,5 g/kg and 438,8 g/kg). In a decreasing order, the biggest content of carbon (g/kg) in leaves, was observed in stand with 23 year old trees (574,3); 34 years (541,3); 32 years (524,6); 20 years (521,9); 28 years (482,6); and 19 years (409,6). The economical analysis has shown that as the stand get older, smaller is the inside rate of return in profits; with or without the valuation of the carbon: 18,05 and 15,69% per year (19 years); 17,53 and 15,28% per year (20 years); 15,29 and 13,28% per year (23 years); 13,37 and 11,81% per year (28 years); 11,67 and 10,33% per year (32 years) and 11,04 and 9,76% per year (34 years), respectively.