dc.contributor.advisor |
Berg, Eduardo van den |
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dc.contributor.author |
Guimarães, Carla Daniele de Carvalho |
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dc.date.accessioned |
2014-04-22T11:59:18Z |
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dc.date.available |
2014-04-22T11:59:18Z |
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dc.date.issued |
2010-02-02 |
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dc.identifier.citation |
GUIMARÃES, C. D. C. Dinâmica estrutural da comunidade arbóreo-arbustiva de um sistema corredor-fragmento em Santo Antônio do Amparo, MG. 2010. 45 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia Aplicada) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. 2010. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/8054 |
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dc.description |
Dissertação de Mestrado defendida na Universidade Federal de Lavras |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Os corredores ecológicos têm se apresentado como uma alternativa bastante efetiva para atenuar os drásticos efeitos do processo de fragmentação. Esses corredores podem ser definidos como faixas de vegetação existentes entre fragmentos, conectando-os. O presente trabalho foi realizado no intuito de estudar a dinâmica de um sistema constituído de três fragmentos florestais conectados por um corredor formado pela colonização espontânea por espécies vegetais de valos de divisa, os quais são escavações construídas pelos escravos na época da colonização, com o objetivo de dividir glebas de terra. Os principais objetivos foram comparar as taxas de dinâmica dos ambientes de corredor e de fragmento, e testar as hipóteses de que o corredor, devido à sua estrutura estreita e à maior exposição a distúrbios, é mais dinâmico que o ambiente de fragmento; que tais características conferem ao corredor menor estabilidade que o ambiente de fragmento; que a dinâmica do corredor, além de mais acelerada é mais semelhante àquela de ambientes de borda; que maiores valores iniciais de áreas basais e de número de indivíduos tenham relações inversas às taxas de ganho em biomassa e recrutamento e diretas à taxa de mortalidade em ambos os ambientes e que as maiores saídas de indivíduos (mortalidades e egressos) estão concentradas nas menores classes diamétricas, independente do ambiente em que os indivíduos se encontram. No primeiro inventário, realizado em 2005, foram amostradas 30 parcelas de 200 m2 no ambiente de corredor e 30 no ambiente de fragmento, totalizando uma área de 1,2 ha. No presente estudo, todos os indivíduos ocorrentes dentro dessas parcelas foram medidos novamente e os mortos e recrutas foram contabilizados. As taxas de dinâmica encontradas para cada ambiente (fragmento e corredor) foram comparadas; o ambiente de corredor foi subdividido em três setores (borda, parede e fundo), os quais também tiveram suas taxas de dinâmica calculadas e comparadas. Com o objetivo de estabelecer relações entre o número inicial de indivíduos e a área basal inicial com as taxas de dinâmica, foram feitas regressões lineares simples para cada ambiente e para os três setores do valo. Além disso, fez-se a distribuição dos indivíduos, por classes diamétricas, para cada um dos ambientes analisados. Os resultados indicaram que o ambiente de corredor apresentou-se mais estável e menos dinâmico quando comparado ao ambiente de fragmento. Além disso, a dinâmica apresentada pelo corredor não apresentou nenhuma semelhança com a de ambientes de borda já estudados. Os valores de área basal e de número inicial de indivíduos apresentaram relações inversas com as taxas de ganho em biomassa e de recrutamento apenas no ambiente de corredor. Com relação às saídas de indivíduos por classes diamétricas, estas se apresentaram maiores nas menores classes. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Ecological corridors have been showing as a quite effective alternative to lessen the drastic effects of the fragmentation process. These can be defined as vegetation strips among fragments, connecting them. The present research studied the dynamics of a system constituted for three fragments connected by a hedgerow formed by the spontaneous colonization of trenches by plant species. These trenches are excavations made by slaves in the colonization time to divide land plots. The main aim of the present study was compare the dynamic rates of the Hedgerow and Fragment, and to test the hypothesis that the Hedgerow, due the narrow structure and larger exposition to disturbances, is more dynamic than the Fragment; that because of the same characteristics, the Hedgerow presents lower stability than the Fragment; that the Hedgerow's dynamic, being more accelerated, is more similar to that presented by borders; that larger initial values of basal area and number of individuals have inverse relations to the gain of biomass recruitment rates and direct relations to the mortality rates in both ambient; that the largest exits of individuals (mortalities and outgrowth) are concentrated in the smallest diametric classes, independent of the ambient in that are the individuals. In the first inventory, realized in 2005, 30 portions of 200 m2 were sampled at the Hedgerow and 30 at the Fragment, with a total sampled area of 1.2 ha. In the present study all the individuals that occurs into these portions were measured again and the dead ones and recruits were counted. The dynamic rates found in Fragment and in Hedgerow were compared; the Hedgerow was subdivided in three sectors (Edge, Wall and Bottom of the trenches) which had their dynamic rates calculated and compared too. Simple linear regressions were carried out for each ambient (Hedgerow and Fragment) and for the sectors of the trench, to establish relationships among the initial number of individuals and the initial basal area with the dynamic rates. Besides this, it was done the individual distribution per diametric classes for each ambient too. The results indicated that the Hedgerow’s ambient was more stable and less dynamic when compared with the Fragment’s ambient. Besides this, the dynamics presented by the Hedgerow didn't present any similarity with those borders. The values of basal area and initial number of individuals presented inverse relation with the gain of biomass and recruitment rates just in the Hedgerow. With regard to the individuals' outgrowth for diametric classes, these were larger in the smallest classes. The high stability and dynamic rates similar to forest interior pointed that the Hedgerow behaves in a opposite way that was expected for narrow ecological corridors. |
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dc.format |
45 folhas |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Universidade Federal de Lavras |
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dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Meio ambiente::Ecologia e ecossistemas florestais |
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dc.title |
Dinâmica estrutural da comunidade arbóreo-arbustiva de um sistema corredor-fragmento em Santo Antônio do Amparo, MG |
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dc.title |
Structural dynamics of arboreal- arbustive community in a hedgerow-fragment system in Santo Antônio do Amparo, MG |
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dc.type |
Dissertação |
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