Resumo:
Visando diminuir os efeitos danosos ao meio ambiente, este trabalho teve com o objetivo principal avaliar o uso de substratos renováveis e não renováveis na produção de mudas de Acacia mangium. As mudas foram produzidas no Viveiro Florestal/CCA/UFES em tubetes com capacidade para 280 cm 3 de substrato, em bancadas suspensas dentro da casa de vegetação. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado formado por vinte de dois tratamentos, com cinco repetições por tratamento, sendo quatro plantas por repetição, totalizando 20 plantas por tratamento. Ao final do experimento, aos 100 dias, foram avaliadas as características morfológicas (altura da parte aérea e diâmetro do coleto, massa seca da parte aérea e da raiz, relação altura/diâmetro do coleto, relação massa seca radicular/massa seca da parte aérea, relação massa seca da parte área/massa seca radicular, Índice de Qualidade de Dickson). Após avaliar todas as características acima mencionadas, foi possível constatar que os tratamentos que continham o biossólido associado ao composto orgânico formado por 50% esterco bovino e 50 % palha de café, foi aquele que mais se destacou em todas as características avaliadas, como sendo o melhor tratamento para a produção de mudas da espécie Acacia mangium. Por outro lado, o tratamento em que foi utilizado substrato comercial, apresentou os piores resultados para a produção da referida espécie. Pode-se então predizer que o substrato que contem biossólido +composto orgânico é o mais recomendável para produção e crescimento inicial de Acacia mangium.