Resumo:
O presente estudo teve por objetivo avaliar as características morfológicas de espécies florestais, nativas e exóticas, em plantios mistos com o propósito de obter informações sobre quais as melhores combinações e potenciais de plantios para a produção florestal e conservação ambiental. O estudo foi realizado na área experimental do IFES (Instituto Federal do Espírito Santo), campus de Alegre – ES, separados em dois modelos, ambos manejados da mesma forma, porém diferem-se pelas espécies florestais implantadas, sendo elas: jequitibá rosa (Cariniana legalis), boleira (Joannesia princeps), farinha seca (Pterigota brasiliensis), cedro australiano (Toona ciliata), pinus (Pinus caribaea), cerejeira (Amburana cearensis) e pau-ferro (Caesalpinia ferrea). Foram analisados o índice de sobrevivência e o crescimento das características morfológicas das espécies aos 12 meses de plantio, sendo avaliados: a altura da parte aérea, diâmetro do colo e diâmetro da copa. Com estas análises concluiu-se que as espécies nativas apresentaram melhor porcentagem de sobrevivência que as exóticas. As espécies florestais que apresentaram maior crescimento das características morfológicas avaliadas durante o experimento foram a Toona ciliata e Joannesia princeps, ambas do modelo 1. No modelo 2 a espécie que apresentou maior crescimento das características morfológicas foi a Caesalpinia ferrea. Todas as espécies florestais dos dois modelos mistos, por meio da estatística de regressão, apresentaram valor significativo sobre a influência do diâmetro da copa com o diâmetro do colo, sendo a espécie Joannesia princeps a espécie que apresentou melhor uniformidade nessa relação.