A importância de voltar o olhar ao passado, pesquisar, analisar as normas e as ações
executadas no tema Reposição Florestal, permite entender os fatos atuais e, consequentemente,
contribuir para a formulação de soluções ou de propostas para as políticas públicas pertinentes.
Neste estudo, houve a possibilidade de entender e avaliar os erros e acertos da condução da
prática silvicultural no Brasil, voltada a buscar o caminho da sustentabilidade entre o setor
produtivo e as florestas nativas do país. O desenvolvimento do setor florestal foi muito grande
no que concerne aos plantios com espécies exóticas, mas a realidade para com as espécies
nativas não foi a mesma, embora nos anos 1940 a 1960 plantaram-se muitas florestas com
espécie nativa, no caso da “Araucária angustifólia”, na região sul do Brasil.
Existem muitas práticas silviculturais de sucesso em todas as regiões brasileiras utilizando o
mecanismo da Reposição Florestal, que tem como conceito e como objetivo obrigar as
empresas consumidoras de matéria-prima florestal a consumir de floresta plantada ou então de
manejo florestal sustentado. Dessa forma, a formação de estoque regulador de florestas é uma
ferramenta que não pode ser menosprezada pelo governo, principalmente no objetivo da
redução da taxa de desmatamento no Brasil.
Um ponto fundamental e que durante anos foi colocado em segundo plano é a pesquisa e o
acompanhamento da academia para com a prática florestal, utilizando as espécies nativas,
voltado para a produção de bens de consumo. A produção de matéria-prima florestal com
espécies nativas pode crescer em muito dos atuais 0,8 % do PIB nacional.
A sociedade brasileira, no afã de salvaguardar as florestas nativas, deve lutar pela
implementação de um órgão central nacional formulador das políticas públicas exclusivamente
para o setor florestal. Ações de capacitação, aprendizado e treinamento de técnicos florestais
de forma a aproximar o setor público (controlador) do setor privado (utilizador), objetivando a
uma padronização nas ações e no trato das florestas.
It is important to look at the past, to search, to analyze the norms and actions executed in
relation to the Forest Replacement, to understand the current facts and consequently to
contribute with the formularization of solutions or proposals for relevant public politics.
This study has promoted a possibility to understand and evaluate the mistakes and hits made
in the conduction of silviculture practices in Brazil with the aim to search the way for
sustainability between the productive sector and the Brazilian native forests. The development
of the forest sector was very important concerning the planting of exotic species. For the
native species, this development was not the same, even if in the years (1940 to 1960) many
forests have been planted with native species, such as the case of “Araucaria angustifolia” in
the south region of Brazil.
There are successful silvicultural practices in all regions of Brazil which are using the
mechanism of Forest Replacement. This mechanism has as concept and objective to obligate
companies to consume raw forest material from areas of silviculture (planted forest) or areas
of sustainable forest management. In such way, the establishment of a regulatory forest supply
is an important tool that cannot be underrated by the government, especially concerning the
objective to reduce the deforestation tax in Brazil.
During many years, the academic research and monitoring on forest practices concerning the
use o native species for production of goods consumption is a fundamental point has been
placed in second plan. The raw forest material production using native species can increase a
lot from the actual 0.8% of the GNP (Gross National Product).
To safeguard the native forests the Brazilian Society must exclusively fight for the
implementation of a National Central Agency responsible for the formulation of public politics
related to the forest sector. Action of capacity building, learning and training of forest
technicians in a way to approach the public sector (controller) to the private sector (user) with
the objective to regulate the actions and treatment of the forests.