dc.contributor.advisor |
Calbo, Maria Elisa Ribeiro |
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dc.contributor.author |
Santelli, Paulo |
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dc.date.accessioned |
2014-08-12T11:56:19Z |
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dc.date.available |
2014-08-12T11:56:19Z |
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dc.date.issued |
2005-06-29 |
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dc.identifier.citation |
SANTELLI, P. Fisiologia pós-colheita de frutos das palmeiras Syagrus oleracea (Mart.) Becc. e Mauritia vinifera Mart. 2005. 72 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, Brasília. 2005. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/9830 |
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dc.description |
Dissertação de mestrado defendida no Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Este trabalho foi desenvolvido para ampliar o conhecimento da
fisiologia e do comportamento pós-colheita dos frutos de duas espécies de
palmeiras nativas na região Centro-Oeste Brasileira a Syagrus oleracea
(Mart) Becc. (gueroba) e a Mauritia vinifera Mart. (buriti). Foram estudados
alguns aspectos de mudanças durante o amadurecimento dos frutos e suas
características tais como: a perda de peso, as alterações de cor da casca e
da polpa, volumes gasosos intercelulares, a concentração interna de CO2 e
de O2, a condutância do vapor d’água e a firmeza a temperatura ambiente
(25oC); bem como as evoluções de CO2 e etileno tanto à temperatura
ambiente (25oC) quanto à baixa temperatura (8oC). Os frutos da gueroba e
do buriti se mostraram sensíveis à injúria por resfriamento e quando
armazenados a temperatura de 8oC apresentaram sinais de injúria pelo frio e
não amadurecem mesmo quando foram recolocados a temperatura ambiente
(25oC). Mantidos sobre umidade relativa elevada e com baixa transpiração os
frutos de buriti duraram cerca de três vezes mais do que quando
armazenados sob umidades mais baixas (65 a 85%). Em outros frutos já
estudados nunca foi observado tamanho efeito da transpiração no
amadurecimento. As escamas dos frutos do buriti se “soltam” durante o
amadurecimento e injúria de frio. Isto causa grande aumento na
condutividade ao vapor d’água e de outros gases da atmosfera interna do
fruto. Nos frutos de buriti as curvas de concentração interna de CO2 e O2
evidenciam o afrouxamento das escamas, possivelmente no climatério. O
pico de evolução de em CO2 em frutos de buriti ocorreu dois dias após o pico
de etileno, diferentemente da gueroba na qual estes dois picos ocorreram de
maneira coincidente no mesmo dia. Nos frutos de gueroba as curvas de
concentração de CO2 e O2 na atmosfera interna são evidências de que se
trata de um fruto climatérico. O valor obtido para os volumes gasosos
intercelulares da gueroba coloca os seus frutos dentro da faixa de órgãos
com média quantidade de volumes gasosos, com baixa susceptibilidade à
injúria de impacto e alta susceptibilidade injúrias de amassamento. Já o
xii
volume gasoso intercelular encontrado para o fruto do buriti o coloca na faixa
de órgãos com baixa quantidade destes volumes, o que pode indicar que os
frutos de buriti tenham uma alta susceptibilidade à injúria de impacto e sejam
mais propensos à ocorrência de rachaduras ou ao descolamento de sua
casca. Por outro lado este valor dos volumes gasosos é indicativo de que os
frutos do buriti têm uma baixa susceptibilidade a injúrias de amassamento
durante o seu armazenamento e transporte caso estejam ainda firmes com
coloração marrom clara. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Many aspects of post harvest changes on fruits of two native palm
species of Central Plateau of Centralwestern Brazil where studied. The
species Syagrus oleracea (Mart) Becc. known as gueroba and the Mauritia
vinifera Mart. commonly known as buriti where evaluated in aspects such as
loss of weight, changes of pulp and skin color, internal gaseous volumes,
internal concentration of CO2 and O2, water vapor conductance, firmness,
chilling injury and CO2 and ethylene evolution. S.oleracea and M.vinifera fruits
are sensible of chilling injury and when stored at low temperature such as 8oC
they failed to ripe. M.vinifera fruit stored on high humidity chambers,
subjected to low transpiration rate kept their integrity for as long as three
times the storage life of the fruits that were held on low humidity chambers
(65 to 85%). The hard peel of M.vinifera fruits looses its tight and perfect
scale arrangement during ripening and chilling injury, and this causes a
tremendous increase in the water vapor and other gases conductance from
its internal atmosphere. In M.vinifera fruits the curves of internal CO2 and O2
are an evidence of the formation of openings in the hard peel scales, possibly
at the beginning of climacteric rise. The climacteric peak of CO2 on M.vinifera
fruits has occurred two days after the ethylene peak, differently of S.oleracea
fruits where these two peaks have occurred simultaneously. In S.oleracea
fruits the curves of internal concentrations of CO2 and O2 are evidences that
these are a climacteric fruit. The gaseous intercellular volumes that were
obtained for S.oleracea fruits put them among other organs with medium
quantity of these volumes, which means that they may have low susceptibility
for impact injury and a high susceptibility for compression injury. In the case
of M.vinifera fruits, the low intercellular gaseous volumes found express that
these fruits have a high susceptibility for impact injury and that they have a
tendency of splitting or ungluing their hard peel dermal scales. They also
have a low susceptibility for compression injury while they are still firm with a
light brown peel color. |
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dc.format |
72 folhas |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília |
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dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Silvicultura::Propagação e fisiologia de espécies florestais |
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dc.title |
Fisiologia pós-colheita de frutos das palmeiras Syagrus oleracea (Mart.) Becc. e Mauritia vinifera Mart. |
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dc.type |
Dissertação |
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