Esta pesquisa comparou diferentes métodos para a estimativa de volume comercial em pé de espécies arbóreas amazônicas. Foram amostradas 268 árvores na Fazenda Monte Verde, Itacoatiara – AM, distribuídas em 38 espécies de 19 famílias. Os volumes das árvores foram determinados pela fórmula de Smalian e utilizados para testar os seguintes procedimentos para estimar o volume comercial: fator de forma artificial da amostra, por espécie e em classes de diâmetro; funções de afilamento; equações de volume e equações de razão, totalizando, portanto, 6 tratamentos que foram comparados com os volumes obtidos por Smalian (testemunha). A acuracidade dos modelos testados foi avaliada a partir do erro padrão da estimativa (Syx%), coeficiente de determinação corrigido para a variável de interesse (R2) e pela análise gráfica dos resíduos. Para complementar a análise das funções de afilamento, foram também utilizadas as estatísticas, desvio (D), desvio padrão das diferenças (SD), soma do quadrado dos resíduos relativo (SQRR) e porcentagem dos resíduos (RP) com a finalidade de se ter uma análise mais detalhada do desempenho das estimativas ao longo de todo o fuste. Para comparar a média entre os tratamentos foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado e o teste de Tukey para o nível crítico α ≤ 0,01. A análise de variância mostrou a existência de diferenças significativas entre os métodos, todavia, o teste de Tukey não identificou diferença entre as médias dos tratamentos. Concluiu-se que a equação de volume de dupla entrada de Meyer foi o método de melhor desempenho para estimar o volume comercial. A utilização de um fator de forma médio por classe de diâmetro gera estimativas mais precisas do que um fator de forma médio único para a amostra. O volume comercial estimado a partir das equações de afilamento testadas foi menos preciso que o estimado por equações de volume e que a utilização de equações de razão não se mostrou adequada quando o diâmetro foi usado como variável de entrada, mas muito apropriado quando a entrada adotada foi alturas comerciais.
This study compared different methods for the estimation of merchantable volume of standing trees species of Amazonia. We sampled 268 trees at Fazenda Monte Verde, Itacoatiara - AM, distributed in 38 species of 19 families. The volumes of the trees were determined by the Smalian formula and used to test the following procedures to estimate the commercial volumes: form factors of the sample by species and diameter classes; taper functions, volume equations and ratio equations, totalizing, therefore, six treatments, wich were compared with those obtained by volume Smalian (control). The accuracy of the tested models was evaluated using the standard error of estimate (Syx%), coefficient of determination adjusted and corrected for the variable of interest (R2) and by the graphical residual analysis. To complement the analysis of taper functions were also used statistics, deviation, standard deviation of differences, sum of squared relative residuals and relative residuals for the purpose of having a more detailed analysis of the performance of estimates along the stem. To compare the means between treatments was used a completely randomized design and Tukey's test for the critical level α ≤ 0.01. Analysis of variance showed significant differences between the methods, however, the Tukey test identified no difference between treatment means. It was concluded that double entry Meyer volume equation was the best method of performance to estimate the commercial volume. The use of an average form factor by diameter class generates more precise estimates than a single form factor for all sample. The commercial volume estimated from the taper functions tested were less accurate than the estimated by volume equations and the use of ratio equations was not adequate when the diameter used as input variable, but very suitable when the input adopted was commercial heights.