Resumo:
A Caatinga apresenta uma grande riqueza natural, mas possuiu apenas 7% do seu território resguardados com unidades de conservação federais e estaduais, sendo somente 1% como unidade de proteção integral (parques, reservas biológicas e estações ecológicas). A maior parte da sua área, 80%, já foi alterada, o que torna mais urgente a implementação de estratégias de conservação. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), junto com o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e parceiros, está definindo uma agende de criação de novas unidades com base no refinamento e seleção das áreas prioritárias para a conservação do bioma, atualizadas em 2007. Ao mesmo tempo, estão sendo efetuados estudos técnicos para fundamentar o processo de criação de unidades de conservação com dados sobre o ambiente natural e meio socioeconômico. Esses estudos contam com a colaboração de outros setores, como governos estatuais e organização da sociedade civil. A organização não governamental The Nature Conservancy (TNC) apóia as ações do MMA, com suporte técnico e científico para facilitar os processos de criação e consolidação das unidades de conservação. A TNC e seus parceiros também atuam na conservação de terras privadas, com a criação da Aliança da Caatinga que, até o momento, já possibilitou o surgimentos de 18 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) nos Estados de Alagoas, Ceará e Pernambuco. Essas reservas ampliam em 13,5 mil hectares o sistema de áreas protegidas, o que corresponde a um aumento de 12% nas áreas resguardadas por reservas privadas no Bioma Caatinga.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em sete partes: Parte 1 - Introdução; Parte 2 - Mapas das Unidades de Conservação e Terras Indígenas; Parte 3 - Áreas Prioritárias para Conservação; Parte 4 - Análise das variações da Biodiversidade; Parte 5 - Biodiversidade da Caatinga; Parte 6 - Ecologia e Conservação da Caatinga; Parte 7 - Ecorregiões Propostas para o Bioma Caatinga.