Resumo:
As plantas estão sujeitas a condições de múltiplos estresses que limitam o seu desenvolvimento e suas chances de sobrevivência, onde quer que elas cresçam. Um dos métodos mais difundidos para a determinação da tolerância das plantas aos estresses hídrico e salino é a observação da capacidade germinativa das sementes nessas condições. Tornando necessário o estudo do desenvolvimento de plântulas sob essa condição. Este trabalho teve como objetivo analisar a influência dos estresses hídrico e salino em sementes de Samanea tubulosa. Foram utilizadas quatro repetições com 25 sementes para cada tratamento, para as seguintes soluções: Polietilenoglicol - PEG, Manitol, NaCl e KCl nos seguintes potenciais osmóticos: 0,0 (testemunha), -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2 Mpa. Em seguida os gerbox foram envolvidos em sacos de polietileno e armazenados em um BOD (Bioquimical Oxigen Demand) à temperatura de 25°C. A germinação foi avaliada diariamente durante 15 dias e foram avaliados por meio das seguintes variáveis: Índice de Germinação – IG; Índice de Velocidade de Germinação – IVG; massa fresca; massa seca; comprimento da raiz e da parte aérea. Constatou-se que os estresses hídricos e salinos afetam mais significativamente o Índice de Velocidade de Germinação (IVG) do que a porcentagem de germinação de sementes de Samanea tubulosa. Com exceção do tratamento utilizando KCl na concentração de -0,3 MPa, onde foram obtidos valores superiores de IVG, massa fresca, massa seca, comprimento da raiz e da parte aérea, nos demais tratamentos para todos os sais, se constatou que a medida em que se aumenta a concentração da solução osmocondicionante ocorre um decréscimo, principalmente no IVG e no IG.