Resumo:
A indústria que utiliza a madeira como matéria-prima de seus produtos é cada vez mais pressionada para um melhor manejo dos recursos naturais e florestais. Os lucros, antes conseguidos através do aumento dos preços, atualmente só são possíveis através da diminuição dos custos de produção. Dados recentes mostram que o consumo mundial de celulose passará de 150 milhões de toneladas no fim desta década, incluindo neste número a fibra secundária ou reciclada. A FAO estima que o consumo brasileiro de painéis à base de madeira (chapas de fibra e aglomerados, principalmente), passará de 2,24 milhões de toneladas em 1989 para 14,66 milhões de toneladas por ano em 2010. Muito dessa demanda será reprimido se não houver matéria-prima disponível e se os preços subirem consideravelmente, abrindo espaço para outros produtos, como a alvenaria, o concreto, o aço etc. Portanto, o aumento do preço da madeira, preconizado para os próximos anos, fará com que se invista na produção sustentada desses recursos. As empresas que utilizam os Sistemas de Informações Geográficas, reconhecem que a habilidade de entender e manejar os recursos florestais pode ser consideravelmente melhorada. Desde o início do desenvolvimento dos SIG, a área florestal está associada a esta tecnologia. O Canadá foi um dos primeiros países do mundo a fazer uso dos SIG para o manejo de recursos florestais. Os SIG continuam a ser usados para a automação da elaboração de mapas (cartografia automática), com qualidade superior e custo inferior aos mapas manuais. Além disso, são utilizados para a análise dessas informações com o objetivo de seleção de áreas de corte, simulações de cenários de manejo, mapeamento de áreas de grande risco de fogo e explosão de população de insetos, definição de áreas para plantio de determinados materiais genéticos etc.