Resumo:
Atualmente, todos os países reconhecem a imperiosa necessidade de reflorestar. Adlard (1993) enfatiza que é preciso reflorestar a terra, justificando que na Europa, o desflorestamento atingiu seu pico máximo na metade do século passado, deixando a maioria dos países com uma cobertura florestal apenas de 15%. Nos Estados Unidos da América do Norte, a cobertura florestal alcança, em média, 30% das terras; entretanto, a destruição das florestas primitivas tornou-se uma questão candente e controvertida, visto que com exceção do Alasca, a superfície das florestas nativas intocadas foi reduzida a apenas a 1% da território. A maioria das nações industrializadas foram capazes de recuperar a perda de seus recursos florestais através do reflorestamento. Amplas áreas foram reflorestadas para proteger as bacias hidrográficas, para recuperar áreas degradadas, para expandir ambientes de recreação e, principalmente, para aumentar a produção de madeira para fins industriais. A indústria florestal tornou-se a atividade mais importante na economia de alguns países como a Suécia e a Finlândia. Atualmente, a área coberta por florestas, na Europa, voltou a abranger 23% do território. O Japão possui cerca de 65% de suas terras cobertas principalmente com florestas plantadas e foi capaz de reconstituir florestas em todas as áreas onde é possível a sua existência. Todavia, diversas acusações também são levantadas em relação às plantações florestais, algumas sem qualquer fundamento científico. Entretanto, outras têm fundamento e necessitam de resposta. Se houvesse um maior conhecimento, muitos destes conflitos poderiam ser evitados. Freqüentemente, o insucesso das florestas plantadas se deve à falta de adaptação das espécies utilizadas ou a um planejamento social e ecologicamente inadequado. As florestas plantadas constituem-se em uma forma apropriada do uso do solo, são menos impactantes do que qualquer outra cultura intensiva, entretanto, precisam estar em harmonia com as prioridades ecológicas e sociais da região. Ecologicamente constituem-se em áreas de sucessão secundária, controlada e dirigida pelo silvicultor e mantida sempre na fase juvenil de elevada produtividade. Uma das maiores indagações refere-se à sustentabilidade. Neste sentido o monitoramento ambiental das plantações florestais torna-se imprescindível.