A função probabilística de Weibull é uma ferramenta importante para o manejo florestal. O objetivo
deste trabalho foi avaliar se os dados da floresta amazônica se ajustam a essa função e se o tamanho
da parcela influencia na sua consistência. Foram utilizados 15 tamanhos de parcelas diferentes,
instaladas na Estação Experimental ZF - 2 do INPA em Manaus, com 10 repetições para os tamanhos
menores e 5 para os maiores. Foram coletados os diâmetros das árvores adultas (DAP >10 cm) e
distribuídos em 11 classes diamétricas, com 10 cm de amplitude. Os parâmetros da função de Weibull
foram estimados pelo método da máxima verossimilhança. Depois foi estimada a probabilidade da
frequência esperada de cada classe diamétrica. A diferença entre a frequência esperada e a observada
gerou um conjunto de qui-quadrados (χ2) que foi comparado com o nível crítico de 5% (α = 0,05). Os
resultados foram: (i) a função se ajustou ao conjunto de dados da floresta amazônica; (ii) o tamanho
da parcela, estatisticamente, não apresentou influência na consistência do modelo; e (iii) pode-se usar
uma única equação para florestas da região de Manaus.
A função probabilística de Weibull é uma ferramenta importante para o manejo florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar se os dados da floresta amazônica se ajustam a essa função e se o tamanho da parcela influencia na sua consistência. Foram utilizados 15 tamanhos de parcelas diferentes, instaladas na Estação Experimental ZF - 2 do INPA em Manaus, com 10 repetições para os tamanhos menores e 5 para os maiores. Foram coletados os diâmetros das árvores adultas (DAP >10 cm) e distribuídos em 11 classes diamétricas, com 10 cm de amplitude. Os parâmetros da função de Weibull foram estimados pelo método da máxima verossimilhança. Depois foi estimada a probabilidade da frequência esperada de cada classe diamétrica. A diferença entre a frequência esperada e a observada gerou um conjunto de qui-quadrados (χ2) que foi comparado com o nível crítico de 5% (α = 0,05). Os resultados foram: (i) a função se ajustou ao conjunto de dados da floresta amazônica; (ii) o tamanho da parcela, estatisticamente, não apresentou influência na consistência do modelo; e (iii) pode-se usar uma única equação para florestas da região de Manaus.