The Pantanal climate presents marked seasonality and eventually strong winds occur, especially in the beginning of the rainy season, which may last from September or October until April. A phytosociological study was conducted to evaluate the effects of a strong wind on the composition and structure of two forest formations in Pantanal wetland, a semideciduous forest (19o 15’ 32’’S and 55o 45’ 23.7’’W) and a forested savanna - “cerradão” (19° 17’ 21’’S and 55o 45’ 8.9’’W), with trees with diameter at breast height (DBH) ≥ 5 cm. After the strong wind, a reduction of 6% of the basal area and volume in the semideciduous forest was observed, mainly due to the uprooting of Xylopia aromatica trees. In the forested savanna, the basal area and volume reduction was even higher; an estimated 10%, representing 69 uprooted trees per hectare, mainly of Copaifera martii trees. In both areas it was observed that the uprooted trees presented an average height and diameter bigger than the trees that remained intact. Usually, the trees that were uprooted presented higher wood density and the species that had broken branches had a lower density.
O clima do Pantanal é sazonal e eventualmente podem ocorrer ventanias fortes, especialmente no início do período chuvoso, que começa em setembro ou outubro e se estende até abril. Um estudo fitossociológico, para avaliar o efeito de ventania forte na composição e estrutura em árvores com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5 cm, foi realizado em duas formações florestais no Pantanal, uma floresta semidecídua (19o 15’ 32’’S e 55o 45’ 23.7’’O) e um cerradão (19o 15’ 32’’S e 55o 45’ 23.7’’O). Depois da ventania forte, ocorreu a redução de 6% da área basal e do volume na floresta semidecídua, principalmente por queda de árvores da espécie Xylopia aromatica. No cerradão, a redução da área basal e do volume foi mais alta, estimada em 10%, com 69 árvores caídas por hectare, principalmente da espécie Copaifera martii. Em ambas as áreas observou-se que as árvores caídas apresentaram altura e diâmetros maiores do que as árvores que permaneceram intactas. Geralmente, as espécies das árvores caídas apresentaram alta densidade de madeira, enquanto que as espécies que quebraram têm densidade de madeira menor.