A matéria orgânica do solo armazena a maior parte do carbono contido nos sistemas terrestres do planeta, sendo a maioria encontrada nos solos com floresta. O objetivo deste trabalho foi quantificar o fluxo de CO2 do solo e a sua variabilidade espacial em povoamento de Eucalyptus sp. Foram avaliados o fluxo de CO2 do solo, fatores ambientais (evaporação de água, temperatura e umidade do solo), atributos relacionados à fertilidade (pH, soma de bases e alumínio trocável), estrutura (densidade do solo e porosidade total) e matéria orgânica do solo (carbono orgânico total e carbono da biomassa microbiana). Análises de correlação linear simples indicaram que parte da variabilidade espacial do fluxo de CO2 do solo pode ser explicada pelo efeito conjunto do teor de carbono orgânico do solo, da biomassa da serapilheira e da presença de árvores no terreno, indicativas da participação de fatores bióticos no processo. No entanto, o fluxo de CO2 do solo é um fenômeno de natureza complexa, não sendo possível identificar um único atributo do solo ou do ambiente que, isoladamente, explique sua variação no espaço.
The organic matter on soil retains most of carbon contained in the planet terrestrial systems, specially in forest soils. The aim of this work was to quantify soil CO2 flux and its spatial variability on Eucalyptus sp. manmade forest. In order to that, soil CO2 flux, environmental factors (water evaporation, soil temperature and moisture), fertility attributes (pH, bases sum and exchangeable aluminum), structure (bulk density and total porosity), and soil organic matter (total organic carbon and microbial biomass carbon) were evaluated. Simple linear correlation analyses indicated that part of the spatial variability of soil CO2 flux can be explained by the associated effect of soil organic carbon amount, litter biomass and presence of trees, indicatives of participation of biotic factors in the process. However, the soil CO2 flux is a complex phenomenon, been impossible to identify a single soil or environmental attribute, which, individually, could explain its spatial variability.