O presente trabalho objetivou avaliar o comportamento de Pinus taeda L. em diferentes espaços vitais de crescimento (entre 1 m2 e 16 m2 por planta) de um experimento com nove tratamentos de espaçamento inicial implantado na região de Irati, PR. Para o presente trabalho coletou-se dados de altura e circunfe- rência a 1,3 m do solo, medidos aos sete anos após plantio das mudas oriundas de sementes de pomar clonal, em 25 árvores internas de cada parcela. Os dados coletados resultaram em variáveis dendrométri- cas de altura, DAP e área basal, assim como nos respectivos incrementos médios anuais (IMA). Valores de altura das árvores variaram entre 8,5 m e 10,3 m, sendo maiores quanto menor o espaço vital. Em espaços mais largos, os valores de DAP foram maiores, que variaram entre 7,95 cm e 18,78 cm. Valores estimados da área basal foram inversamente proporcionais ao aumento do espaço vital, com valores en- tre 56,11 m2.ha-1 e 17,17 m2.ha-1. As árvores alcançaram valores médios de IMA entre 1,2 m.ano-1 e 1,4 m.ano-1 em altura, 1,13 cm.ano-1 e 2,68 cm.ano-1.ano em DAP e 2,45 m2.ha-1.ano-1 e 8,01 m2.ha-1.ano-1 em área basal, o que demonstra um bom desempenho da espécie para a região. Se o objetivo for a maior ocupação espacial e consequente maior biomassa (representada pela área basal), independente do diâ- metro das árvores, pode-se optar por espaços vitais menores, a partir de 1 m2. Para obtenção de árvores com diâmetros maiores, recomendam-se espaços vitais mais largos até 12 m2. O melhor rendimento para obtenção de elevada área basal com árvores de maiores diâmetros pode estar em um espaço vital entre 4 m2 e 6 m2 por árvore.
The present study evaluated the performance of Pinus taeda L. in the region of Irati, Southern Brazil, growing at different vital spaces (ranging from 1 m2 and 16 m2 per tree), provided by nine different areas given to trees in a field trial installed as a randomized block design with five replications, using seedlings from a clonal seed orchard. Data were collected when trees were seven years old after planting; with height and circumference measured 1.3 m above ground in the 25 internal trees in each plot. Data obtained yielded dendrometric variables such as height, diameter at breast height (dbh) and basal area, as well as mean annual increments (MAI). Tree heights varied from 8.51 m to 10.3 m and were higher in smaller areas. In large areas the trees reached greater dbh values: from 7.95 cm to 18.78 cm. The estimated basal area was inversely proportional to the increase in vital space area, ranging from 56.11 m2.ha-1 to 17.17 m2.ha-1. Mean MAI ranged from 1.21 m.year-1 to 1.44 m.year-1 for height; 1.13 cm.year-1 to 2.68 cm.year-1 for dbh; and 2.45 m2.ha-1.year-1 to 8.01 m2.ha-1.year-1 for basal area. This is a good performance of Pinus taeda in the central-southern region of Paraná State. For a better occupation of space and consequent higher stem biomass production (represented by basal area), independent of tree diameter; a smaller vital space like 1 m2 can be chosen. If trees with greater diameter are desired, a larger vital space area of up to 12 m2 is recommended. The best yields resulting in great basal area and large diameter can be found at vital spaces between 4 m2 and 6 m2 per tree.