O descascamento do tronco no terço superior de árvores de pinus (Pinus taeda P. elliottii ) e eventual anelamento atingiu níveis tais que suscitaram um estudo básico com inventários expeditos para determinar a espécie animal responsável, as épocas do ano com a maior incidência de ataque, se existe preferência por áreas e/ou árvores e descrever alguns aspectos do dano. Durante 1 ano de visitas a campo, bandos de macacos-prego foram localizados, observados e seguidos por tempo variável e constatados vários indícios de sua presença. Não foi possível, contudo, observar o ato de descascamento em si, apenas pedaços de casca interna mascados como um “chicletes” foram coletados no chão em várias ocasiões e estes se resumem na melhor prova. Não foi possível estabelecer uma relação consistente entre época do ano e nível de danos. Porém, foram observadas muitas árvores com danos novos durante uma época de seca prolongada e uma sensível diminuição do nível de danos na época de maior disponibilidade de alimento. Os inventários endossaram o que se verificava visualmente; existe uma preferência evidente de danificar as maiores árvores e os descascamentos atingem, em várias intensidades, de 40 a 45% das árvores. O descascamento pode variar desde um pequeno painel, 5 cm de largura por 10 cm de altura, até o anelamento completo com altura superior a 1 m. A medida que a superfície exposta aumenta, aumenta também a dificuldade de recobrimento do xilema por novos crescimentos da casca, o que pode levar à deterioração da madeira e. no caso de anelamento, morte e queda da copa. Considerando a situação peculiar dos povoamentos, o que se preconiza para reduzir os danos e a abertura da floresta e limpeza da área objetivando tornar o ambiente menos adequado aos animais por uma maior exposição dos mesmos.
High levels of bark Stripping on slash and Ioblolly pine trees originated this study to find the animal species responsible for such damage. Other objectives were to check if there is a specific season when the damages are occuring, if there is any preference for a particular kind of trees or area, and to describe the damage in detail. After the monkeys were found and during a year, they were followed and observed in several oportunities, however, we could not actually see them stripping bark in any occasion. Many clues of the recent presence of monkeys were collected and the best proof that this species is the one responsible for the damage is the many fresh pieces of inner bark chewed in a way that resembles chewinggum. We could not determine any reasenable relation between a season and a high level of damage. However, we found a lot of new bark stripping during a drought period and we could rarelly find new damages during the season when fruit and seeds were abundant. There is a clear preference to strip off the bark of the biggest trees, and between 40 to 45% of all trees show signs of damage at different levels. The damage consists of small pannels of 5 cm wide by 10 em high up to a complete bark stripping by over a meter high, in which ease the death and subsequent fall of the crown oceured.